Justiça revoga prisão preventiva de três acusados de briga em Joinville
A 1ª Vara Criminal de Joinville, no Norte de Santa Catarina, revogou a prisão preventiva de três acusados de envolvimento na briga entre as torcidas do Vasco da Gama e Atlético-PR ocorrida na Arena Joinville em dezembro do ano passado. Segundo a juíza Karen Francis Schubert Reimer, "estão ausentes os demais requisitos necessários à manutenção da segregação cautelar". O decreto de prisão preventiva de outros dois acusados continua valendo, já que eles estão foragidos.
No argumento para revogar a prisão preventiva, publicado na quinta-feira (20), a juíza afirmou que se passaram 60 dias de segregação dos acusados e que era necessária a marcação de uma audiência. "Verifico que se trata de tarefa impossível a realização da audiência de instrução e julgamento com a brevidade que habitual deste juízo, uma vez que a apresentação de defesa por todos réus é requisito para a realização de tal ato", escreveu.
Para conceder a liberdade provisória, foram determinadas medidas cautelares a serem cumpridas pelos beneficiários. Entre elas, estão manter sempre o endereço atualizado junto à Justiça, impedimento de chegar próximo ao estádio ou a qualquer evento esportivo e a obrigação de permanecer em uma delegacia durante os jogos do time para qual torce.
A prisão preventiva foi revogada para Ricardo Henk, Stevan Vieira da Silva e Thyago Almeida Rosa da Silva de Oliveira. Ricardo é torcedor do Atlético-PR e foi preso na casa dele em Joinville. Em fotos, ele aparece dando socos e pontapés. Thyago, de 29 anos, foi preso no Rio de Janeiro. Ele é torcedor do Vasco e imagens mostram ele agredindo outro com socos. Stevan, de 24 anos, é torcedor do Atlético-PR. Os três haviam sido presos em 19 de dezembro.
Continuam foragidos, segundo a Justiça, Anderson Barbalho Cavalcante Batista, torcedor do Vasco, e Marcelo Sampaio de Oliveira.
Entenda o caso
A briga generalizada entre torcidas aconteceu no dia 8 de dezembro em jogo entre Atlético-PR e Vasco da Gama. Quatro pessoas ficaram feridas, um deles em estado grave diagnosticado com fratura no crânio. A confusão paralisou a partida aos 17 minutos do primeiro tempo. Os torcedores feridos foram encaminhados a hospitais da região e liberados dias depois.
No dia da confusão, três torcedores do Vasco foram presos em flagrante por tentativa de homicídio. Em 19 de dezembro, a Polícia Civil fez uma operação denominada "Cartão Vermelho" para cumprir 28 mandados de prisão preventiva. Destes, 25 pessoas nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro foram presos. Segundo o delegado Dirceu da Silveira Junior, coordenador da operação, três torcedores cariocas são considerados foragidos.
Fonte: G1Mais lidas
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