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Justiça confirma rescisão de contrato de Jordi e condena Vasco

A Justiça, enfim, proferiu sentença no processo movido por Jordi contra o Vasco. Além de confirmar a rescisão contratual entre as partes, o juiz substituto Jose Alexandre Cid Pinto Filho, da 38ª Vara do Trabalho do Rio, determinou que o clube pague pouco mais de R$ 1 milhão ao goleiro.

Foi o site Esporte News Mundo quem revelou a informação. Posteriormente, o ge a confirmou.

Jordi ingressou com a ação no dia 24 de julho de 2020. Depois de ter o pedido de liminar negado na primeira instância, conseguiu a liminar que o liberava do vínculo com o Vasco na segunda instância em 1º de agosto. Na época, o jogador cobrava R$1.158.826,66 por dívidas não pagas, como pouco mais de 20 meses de FGTS não recolhidos desde 2017, férias e 13º de 2017, parte de um salário de 2017, férias e 13º de 2020.

Com a liberação provisória obtida na Justiça, Jordi se transferiu para Portugal. Ele assinou com o Paços de Ferreira, clube que o anunciou em 24 de agosto.

Um pouco antes, ainda na gestão do então presidente Alexandre Campello, procurou Jordi e propôs um acordo para que o goleiro retirasse o caso da Justiça. Com a troca de direção, a negociação não andou, e o processo seguiu o seu curso.

A decisão de agora, publicada na quarta-feira, 2 de junho de 2021, tornou a rescisão de contrato definitiva, ou seja, extinguiu o vínculo do jogador com o Vasco. E atendeu quase todos os pedidos do atleta, obrigando o clube a pagar R$ 1.067.603,87.

Cria da base do Vasco, Jordi estreou nos profissionais em 2014. Em 2019, o goleiro teve uma boa passagem pelo CSA, por empréstimo, o que lhe rendeu propostas de outros times. No entanto, a pedido do técnico Abel Braga ele permaneceu no elenco em 2020. O contrato terminaria em 30 de junho de 2021. Em 2020, o goleiro sempre foi reserva de Fernando Miguel. Atuou em apenas um jogo, a derrota para o Flamengo por 1 a 0 no Carioca, partida na qual Abelão escalou reservas.

Fonte: ge