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Justiça concedeu habeas corpus para o ex-árbitro Djalma Beltrame

A Justiça concedeu habeas corpus ao coronel da PM Djalma Beltrami, ex-comandante do 7º BPM (São Gonçalo), na noite desta sexta-feira. O oficial foi preso, no fim da tarde desta quinta-feira, em casa, em São João de Meriti, por uma equipe da Corregedoria Geral Unificada. O habeas corpus foi concedido pelo desembargador Antônio Carlos do Santos Bitencourt, do plantão judiciário.

Essa foi a segunda vez, em menos de um mês que Beltrami foi preso.Nas duas ocasiões, Beltrami teve a prisão decretada com base em interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, em que PMs do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM negociam com traficantes o pagamento de propina.

Segundo o Ministério Público, metade da propina de R$ 20 mil por semana seria para Beltrami.

- Estou com a mesma tranquilidade de sempre, e pretendo continuar trabalhando para fazer o meu melhor. Estou com muita fé em Deus e busco força em Jesus - disse Djalma Beltrami, agora há pouco.

O comandante da Polícia Militar, coronel Erir Costa Filho, lamentou a prisão de Djalma Beltrami e mostrou-se aliviado com a decisão da Justiça de libertar o oficial.

- Só fico triste que a Secreteria de Seugança Pública esteja lutando tanto para integraçãoo das polícias no Estado do Rio, e verificamos um profissional sem provas e sem investigação conclusiva para mostrar a sociedade dizer que o coronel Beltrami é culpado - disse Erir.

O comandante da PM também criticou o fato de que sua corporação não teve acesso às escutas telefônicas feitas durante a investigação da Polícia Civil . Segundo ele, a PM só ficou sabendo da invesitgação da Delegacia de Homicídios de Niterói, por meio da imprensa.

- Ate agora, a PM não teve direito a ouvir a escutas, nem teve acesso ao inquérito que o delegado disponibilziou para a mídia. A PM não teve esse direito de ler e saber o que está acontecendo. Nós da PM não tivemos esse privilégio - afirmou.

O oficial disse, ainda, que quer saber quem é o \"homem de gravata\" citado nas escutas telefônicas da investigação. Questionado sobre que impressão fica sobre esse episódio, Erir disse:

- A resposta que vamos dar é trabalhar, e muito. E ajudar a sociedade a ter tranquilidade e paz. É a melhor resposta que podemos dar.

Fonte: Extra Online