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Jurídico do Vasco tem semana cheia: Eletrobras e eleição na pauta

O departamento jurídico do Vasco tem pela frente uma semana decisiva. O clube tem um prazo que vai até domingo para recorrer da decisão que anulou temporariamente o resultado da eleição presidencial que aconteceu em agosto do ano passado – Roberto Dinamite foi o eleito. Além disso, por meio do Sindicato dos Funcionários de Clubes do Rio de Janeiro (Sindiclubes), vai à Justiça para conseguir a verba da Eletrobras e espera poder quitar os débitos com os funcionários e jogadores nos próximos dias.

Porém, o vice-presidente jurídico cruz-maltino, Aníbal Rouxinol, se mostra confiante com o desfecho de ambas as pendências.

No caso da verba da patrocinadora, segundo Rouxinol, está tudo encaminhado e até o fim da semana o Vasco pode obter a quantia: – Ainda esta semana resolvemos esse assunto. Não temos um prazo porque não é algo fácil. Mas está tudo bem encaminhado e até o fim da semana resolveremos isso.

Na sexta-feira, o Sindiclubes acionou o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para conseguir que parte da verba da Eletrobras seja liberada para o clube. Essa quantia só poderá ser utilizada para quitar os débitos com os funcionários.

Quanto ao recurso para a liminar que anula temporariamente a decisão da última eleição, divulgada quarta-feira passada, Aníbal Rouxinol afirma que o clube está estudando a melhor forma de isso ser feito.

– Ainda estamos analisando a melhor maneira para entrar com este recurso. Temos até o dia 5 para estudarmos isso – lembrou.

Os casos

Salários atrasados

Na última semana, os jogadores, insatisfeitos com o atraso de salário e com declaração do vice de finanças, que afirmou ter pago o 13 o -– sendo que isso não ocorreu –, chegaram a ameaçar não realizar a concentração antes do jogo contra o Duque de Caxias. O clube conseguiu pagar parte dos débitos na sexta e a diretoria diminuiu o tempo de concentração.

Eleição anulada

Na quarta-feira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ) cancelou, provisoriamente, a decisão da eleição presidencial vascaína, que aconteceu em agosto do ano passado. O jurídico garantiu que iria recorrer. O poder no Vasco não foi alterado, já que a liminar determinou que o poder fosse retomado pela chapa que o detinha antes da eleição (chapa de Dinamite).

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance