Futebol

Juninho Pernambucano diz que gostaria de ser o capitão no Vasco

Com 36 anos, Juninho Pernambucano revelou que gostaria de ser o capitão do Vasco neste retorno ao clube. O jogador ressaltou que seria bom para os mais jovens ter alguém experiente como referência em campo. Porém, enalteceu o meia Felipe o goleiro Fernando Prass, que vêm revezando a braçadeira.

- Gostaria muito de ser capitão porque acho que seria bom para os outros jogadores; quando chega alguém mais experiente no grupo. Aconteceu com nosso time quando o Romário chegou no Vasco, o Edmundo... mas acho que o Fernando Prass e Felipe são ótimos capitães. Capitão não é apenas aquele que está com a braçadeira, é aquele que está sempre junto - disse ao SporTv.

Juninho chega ao Cruz-Maltino para vestir a camisa 8, que até então era do volante Eduardo Costa. Mas o Reizinho garantiu que não houve problema quanto a isso e lembrou que já conhecia Eduardo Costa de confrontos na França:

- É complicado. Uma das coisas que pedi ao voltar para o Vasco foi isso. Sempre gostei de jogar com a 8. o Eduardo (Costa) jogou muito contra meu time na França. Já me conhecia e não teve problema com isso.

O jogador se mostrou emocionado ao recordar da festa da torcida no último sábado, em São Januário, quando foi apresentado oficialmente.

- Senti uma emoção forte. Ser recebido com aquela homenagem sábado foi algo especial, foi a primeira vez que eu senti uma emoção daquela. Foi algo parecido com a conquista daquela Libertadores no ano do centenário - afirmou.

Vasco
O início do ano foi muito difícil no Estadual. Mas com a chegada do Ricardo (Gomes) o time foi se encaixando. Cheguei (ao Brasil) antes da final, no dia 5, e assisti aqui. Não só eu, mas como todo torcedor do Vasco merecia isso (título da Copa do Brasil). Foram muitos anos sem uma conquista importante e agora o time volta à Libertadores.

Libertadores
Jogar uma Libertadores me atrai muito. Mas são dez anos fora e meu primeiro desafio é me readaptar ao futebol brasileiro. Participei de uma geração que ganhou muito no Vasco, mas o futebol brasileiro é muito difícil.

Gol no Monumental
Eu nunca fui um artilheiro, nunca fiz muitos gols. E esse único gol que marquei naquela Libertadores. Não troco esse gol por nada. Foi um que marcou, foi um momento especial.

Treinos
Hoje (quinta-feira) comecei a trabalhar com o grupo e comecei a me preparar para jogar contra o Corinthians. Vim para colaborar e ajudar. Que seja para jogar 30 ou 15 miunutos... estou aqui para ajudar.

Festa de sábado
A festa foi pela conquista da Copa do Brasil, mais importante que minha volta. Gostaria de participar um pouco.. voltar a São Januário. Depois que sai, em 2001, nunca mais tinha ido a São Januário e voltei no sábado passado. Foi a primeiro vez como jogador profissional que isso aconteceu comigo.

Fonte: Lancenet!