Juninho pede poder ofensivo e fala sobre lutar pelo G-4
Com a autoridade de quem participou de 16 das 19 partidas do Vasco no Brasileirão, ignorando o posível peso dos 37 anos, Juninho fez um balanço do que o time apresentou até o fim do turni. Para o meia, a queda de rendimento se deve mais à redução da produção ofensiva e reforça o coro de companheiros e do técnico Cristóvão Borges quanto aos duros obstáculos encarados para lutar pela ponta com clubes que investiram mais. Por isso, lembra que ocupar a quarta posição - após ser ultrapassado por Flu e Grêmio - não é motivo para baixar a cabeça.
- Não sou muito radical nessa dificuldade, nem me empolguei falando de título quando estávamos vencendo. Nunca falei de título. Mas não vou abandonar a chance que temos. Tem muita coisa boa para acontecer. Só que o Atlético não está em primeiro por acaso. Tem um CT de alto nível, jogadores que vêm sendo formados na base e agora estão sendo utilizados, se deu ao luxo de contratar o goleiro do Grêmio, que é de Seleção, entre outros. Quem tem mais poder econômico tem os melhores jogadores. É mais do que normal vê-los como favoritos. Vamos ter de brigar muito e ter humildade para ficarmos entre os quatro. Tem adversários, como o São Paulo que ganhou clássico e está subindo, o Inter também é forte... São times que foram mal algumas vezes e estão se equilibrando - frisou.
O camisa 8, suspenso do duelo com o Tricolor Gaúcho, nesta quarta-feira, no Olímpico, vai aproveitar para descansar até o compromisso contra a Portuguesa, sábado, em São Januário. E aponta as maiores deficiências expostas recentemente pela equipe cruz-maltina.
- Sofremos derrotas agora, mas jogamos melhor do que contra Atlético-GO (vitória) e Coritba (empate), por exemplo. E o rendimento caiu muito mais na frente do que atrás, quem culpa a defesa está errado. Estamos jogando só nos cruzamentos, precisamos de mais poder ofensivo, criar oportunidades. Tivemos azar com a falta de opções, o Eder não teve uma sequência. Não desmerecendo a camisa do Vasco, mas entrar em outra Libertadores não é demérito para o clube, o objetivo tem que ser voltado para isso. Faltam 19 rodadas e não tem como prometer título, porque existe a diferença, mas confio muito na avaliação do momento de cada um - ponderou o Reizinho, autor de quatro gols na competição e 11 na temporada.
Renovação e ajuda ao país em pauta
Por outro lado, a certeza de que estender a carreira para 2013 é um passo natural vem se tornando cada vez mais clara na cabeça. Porém, não há como assegurar, por enquanto.
- Se eu chegar em dezembro bem, nesse ritmo, se Deus quiser, vai dar sim. Estou jogando bem, fazendo uma sequência que eu tinha receio antes. O caminho é sempre difícil, mas tenho muita vontade de continuar ajudando o Vasco - revelou.
Nesta semana, a revista francesa France Football publicou uma lista com os 50 melhores estrangeiros da história do futebol do país, e Juninho aparece em terceiro. Apesar da reverência, ele avisa que não sabe se retornará à cidade de Lyon. Pelo menos não até 2016.
- Temos um acordo, sem compromisso, para eu poder voltar exercendo outra função no Lyon. Mas faz mais de um ano que eu voltei e foi a melhor escolha que eu fiz. O futebol brasileiro tem a Copa, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016, e eu queria fazer algo aqui também. Posso ajudar, e o nosso país precisa de quem puder se dispor - destacou.
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