Juninho: "Nunca houve a intenção de sair do Vasco"
Craque dentro e fora dos gramados, o meia do Vasco Juninho Pernambucano conversou com o repórter Maurício Naiberg, do Bahia Notícias. O jogador, ídolo do clube carioca, falou sobre o fim da carreira, a Seleção Brasileira e os momentos mais marcantes desde que iniciou sua trajetória nos esportes.
Bahia Notícias - Juninho, durante seu processo de renovação com o Vasco houve muita especulação sobre sua permanência em São Januário. Em algum momento pensou em deixar o clube e encerrar a carreira?
Juninho Pernambucano - Não houve a intenção de sair. Minha certeza é de que haveria a renovação e que poderia prosseguir. O Vasco demonstrou interesse e isto foi suficiente para que eu não parasse e continuasse a investir na carreira.
BN - Naquele momento surgiram muitas propostas interessantes ou a maioria ficava muito aquém do que queria em relação ao seu futuro profissional? O Bahia estava na jogada?
JP - Alguns clubes chegaram a sondar meu agente, mas comigo diretamente só o Sport através de um vice-presidente do clube que amigo meu de infância.
BN - Com muitos anos de carreira, houve algum arrependimento ou decepção?
JP - Nenhuma. Estou feliz pelo momento e certo de que fiz as melhores escolhas. Sempre joguei em clubes que me valorizaram e sou muito grato por isto.
BN - Dos tantos títulos conquistados no Sport, no Vasco, no Lyon e no Al-Gharrafa, algum te marcou de forma especial?
JP - Foram muitas conquistas, mas claro que o título pelo Vasco da LIbertadores em 98 e os conquistados pelo Lyon, que nunca havia vencido na França, também foram especiais.
BN - E um gol? Teve um gol que você assiste até hoje e relembra com uma emoção maior do que os outros?
JP - Muitos gols foram importantes e emocionantes. Claro que o do Vasco em 98 ajudou a marcar minha imagem contra o River. Mas outros foram marcantes, como o da Copa do Mundo contra o Japão.
BN - Após encerrar a carreira, sobe para virar cartola ou permanece à beira do gramado como técnico? Essa decisão é complicada de se tomar, principalmente por deixar uma carreira de muitas conquistas?
JP - É uma transição que ainda penso, mas é claro que é difícil por ser uma decisão para algo que nunca fiz. Mas acho que como treinador ou diretor tenho que me preparar mais. Ainda não decidi porque quero pensar mais próximo do encerramento da carreira
BN - Em relação à Seleção Brasileira, o caminho traçado tem que ser esse mesmo, já que renovar um grupo é sempre complicado?
JP - Acho que o trabalho é muito bem feito. Renovar é importante, mas com calma, porque a paciência no Brasil é rápida. Mas o caminho é este e talvez com alguma mescla do pessoal de 2010, possamos ter uma seleção ainda mais encorpada pro mundial de 2012.
BN - Para finalizar, uma pergunta simples: Neymar ou Messi?
JP - Neymar é um grande jogador, mas precisa ainda de algumas coisas para crescer e ser um jogador completo. Mas é um craque de bola. Já o Messi, acho que é um jogador que mais chega perto aos grandes nomes do futebol mundial de todos os tempos. Messi é gênio.
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