Futebol

Juninho e os garotos da base foram poupados pela torcida do Vasco

\"Marlone\"


A derrota do São Paulo para o Flamengo, no domingo, junto a uma promoção de ingressos estabelecida pela diretoria fizeram com que a torcida do Vasco comparecesse em bom número a São Januário, na noite desta quarta-feira, para o duelo com o Inter, mesmo após três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. Grande parte do público até tentou animar o time, jogou junto durante o primeiro tempo, mas, com a virada colorada, os protestos voltaram.

Antes de a bola rolar, um pequeno grupo, pertencente a uma organizada do clube, deixou sua tradicional posição atrás do gol para assistir à partida ao lado da tribuna de honra, na qual o presidente Roberto Dinamite costuma ficar, para ter uma visão central do campo. Desta vez, para evitar o incômodo da pressão, optou por sua sala, isolada do contato geral.

Gritos e faixas de crítica à administração marcaram os 90 minutos destes torcedores, que se notabilizaram nos últimos anos pelo apoio irrestrito, independentemente do resultado. Alguns deles, a exemplo de outros dois cruz-maltinos, foram censurados pela Polícia Militar, que vetou manifestação ofensivas, como a camisa com os dizeres \"Balanço reprovado, Vasco roubado\".

\"Protesto

Protesto torcida Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)


A etapa final teve momentos de aplausos apenas quando Juninho acertava ou errava alguma jogada. Os garotos Marlone e Maicon Assis também foram poupados das vaias, que não tiveram um alvo direto. A diretoria novamente foi culpada. Mesmo pagando R$ 20 para ir à arquibancada (R$ 10 a meia), ironicamente foram ouvidos pedidos de dinheiro de volta.

Duas grandes faixas, que já haviam sido estendidas no jogo contra o Palmeiras, posterior à goleada sofrida para o Bahia na Colina, surgiram novamente. E até o meia Diego Souza foi lembrado, em alusão à sua venda para o futebol árabe, cujo pagamento o Vasco ainda não recebeu. Na saída do estádio, porém, os ânimos não se exaltaram, e coube só lamentar mais uma derrota.

Fonte: ge