Juninho deseja sorte a Marcelo Gallardo na carreira de treinador
Oito meses depois de garantir a classificação para a Libertadores, o Vasco enfrenta o Nacional, do Uruguai, na estreia da competição às 22h, em São Januário. O encontro marca um duelo antigo: Juninho, titular no meio de campo ao lado de Felipe, e Gallardo, técnico dos uruguaios. O Reizinho eliminou o então camisa 10 do River Plate em 1998 com o gol no Monumental de Nuñez, aquele gravado para sempre na memória dos vascaínos. Mas o confronto continuou mundo afora.
Marcelo Gallardo, de 36 anos, era mais um dos argentinos baixinhos candidatos a sucessores de Maradona em 1998. No River Plate já era o substituto natural do uruguaio Francescoli. Em dois anos, o time argentino tinha sido campeão da Libertadores, da Supercopa e duas vezes da Argentina. Pouco depois da Copa do Mundo de 1998, Gallardo foi vendido ao Monaco, onde foi campeão francês em 2000 e conquistou outros dois títulos.
Quando cheguei na França, ele tinha sido eleito o melhor jogador do campeonato anterior. Na minha primeira temporada, acabei sendo campeão com o Lyon contou Juninho, sobre o primeiro título, em 2002, da série de sete consecutivos.
Além de Gallardo, fazia parte do time do River, naquele histórico jogo de quatorze anos atrás, o lateral Diego Placente, hoje titular da lateral esquerda do Nacional. Juninho também enfrentou o argentino pelo Bordeaux, da França.
Não lembro se venci mais do que perdi, porque pouco depois ele saiu, mas o Gallardo era um jogador muito técnico, aquele camisa 10 clássico argentino, sempre foi articulador dos times. Do Placente lembro só de uma pegada forte que me deu uma vez brincou Juninho, antes de desejar boa sorte aos adversários.
É bacana enfrentar um técnico mais jovem. Espero que tenha sucesso, mas não contra a gente. Ele pode esperar disse Juninho.