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JUIZ PERDE O CONTROLE DO JOGO, VASCO JOGA MELHOR, MAS SÓ EMPATA

A pequena vantagem tricolor está mantida para o jogo decisivo da semifinal do Campeonato Carioca. Depois de muita luta - na bola e fora dela também - e equilíbrio na noite desta quinta-feira, no Maracanã, Fluminense e Vasco empataram em 1 a 1. Fred abriu o placar e Thalles igualou 11 minutos depois - ambos no segundo tempo.

Agora, novo empate dá a vaga na final para o clube das Laranjeiras contra Flamengo ou Cabofriense, que definem sua disputa noi sábado. Para avançar, o Cruz-Maltino precisa de uma vitória simples. Não há hipótese de a disputa ir para os pênaltis.

O público foi de 9.976 pagantes (12.715 presentes) para uma renda de R$ 413.250,00.

Bola na trave, muita velocidade, empenho dobrado e riscos incomuns para jogos decisivos. Mesmo longe de ser um primor técnico, a etapa inicial no Maracanã não mereceu o público pequeno nas arquibancadas. O domínio cruz-maltino foi flagrante no começo - tanto que acertou o poste de Cavalieri após cobrança de falta direita de Douglas. Não demorou, porém, para que o Tricolor assumisse o controle e exercesse a pressão que só parou na má pontaria.

O equilíbrio do clássico foi visto até nas defesas dos goleiros. Martín Silva, em chute de Jean, e Cavalieri, em rebote de Edmílson, apareceram muito bem uma vez cada. Os laterais Carlinhos e André Rocha também quase marcaram. Aliás, as jogadas pelas pontas, principalmente do Flu, fizeram a diferença. Ambas as marcações frequentemente chegaram atrasadas.

A luta era tanta que houve vários lances com excesso de força. Marlon levou cartão em disputa ríspida com Bruno e quase causou uma confusão entre os dois times. Nas duas áreas, os puxões e golpes antes das cobranças para a área eram ignorados pela arbitragem.

Os técnicos apostaram nas mesmas formações para o segundo tempo. E Renato Gaúcho levou a melhor. Lento e apático, o Vasco retornou com muitas dificuldades, enquanto a equipe das Laranjeiras acertou a marcação e ampliou sua presença ofensiva. Logo aos dez, Jean arrancou, driblou três, tabelou e serviu Fred, sozinho, para o camisa 9 abrir o placar em pane defensiva do adversário. Então, Adilson Batista resolveu mexer com urgência. Em cinco minutos, temendo uma expulsão, trocou seus dois laterais amarelados e substituiu Reginaldo por Thalles.

O efeito foi imediato. Coincidência ou não, os trio que entrou participou do gol de empate: de Fellipe Bastos para Diego Renan, que, da esquerda, levantou para Thalles balançar a rede de carrinho. A partir daí, os times passaram a ter mais cautela, reter a posse de bola e a partida caiu bastante de ritmo, à exceção de duas sequências de contragolpes. Na reta final, os ânimos se exaltaram novamente, com cartão vermelho para Jean depois de falta de Everton Costa.

Fonte: ge