José Henrique Coelho critica duramente a forma de se montar o orçamento para
Em entrevista coletiva, concedida num condomínio da Barra da Tijuca, José Henrique Coelho, ex-vice presidente de marketing, critica duramente a forma de se montar o orçamento para 2009 do Vasco:
\"Um pouco triste, eu falo com vocês. A questão do jogo de ontem, foi só uma gota d ´água de uma série de problemas de administração que vem tendo a atual diretoria do Vasco, da qual eu fazia parte. O meu compromisso com todos os vascaínos, com o presidente, deveria ser um programa de gestão. Nós apresentamos. Andamos, durante 5 anos, apresentando a toda a torcida e à imprensa, a todos os vascaínos. Por ele, eu me bati, e tive a coragem e a felicidade de sairmos todos vencedores. É esse compromisso que não está sendo mais cumprido pela diretoria. A questão da carta, que eu não chamaria de carta-bomba, na verdade é uma carta de prestação de contas. Eu me sinto na obrigação, como presidente do MUV, como coordenador de campanha desses cinco anos, da Chapa Explosão Vascaína e Por Amor ao Vasco perante aos vascaínos, de prestar contas de porque eu saí da direção. Fato administrativos da atual diretooria não condizem com grande parte do que foi projetado, discutido e definido por essas mesmas pessoas, e por esse motivo, não teria motivo de estar assinando e participando dessa gestão em completa desconfidade com o que foi prometido. Eu tenho essa característica, não sou político, tive sempre essa característica de cumprir os meus compromissos. Como eu vejo que a diretoria não está cumprindo o que prometeu para a torcida, me retiro e deixo que a diretoria siga o caminho que ela bem entendeu. Mas quero sinalizar que não sou mais responsável por essa série de situações que apresentei por carta. Estou sempre disposto a esclarecer, para que não fique nenhuma dúvida.
Em relação à questão da fraude, é uma fraude orçamentária. Orçamento não é dinheiro. Na verdade, existiu uma enorme má-vontade. Inclusive, a repetição dos mesmos atos que eu critiquei durante ininterruptos cinco anos. Ou seja, os orçamentos do Amadeu [Pinto da Rocha] foram repetidos agora pelo orçamento do [José Hamilton] Mandarino. Os orçamentos, as formas de fazer os orçamentos foram as mesmas. por isso, eu criticava os [orçamentos] do senhor Amareu e critico esse orçamento ridículo apresentado ao Conselho Deliberativo.
Como diz respeito ao Conselho Deliberativo, diz respeito a todo mundo. Porque na verdade, o orçamento desenhado internamente era sabido, as pessoas envolvidas sabem disso, gerava um prejuízo anual de 7 milhões de reais, e foi convertido, utilizando-se da borracha, em um superávit de 6 milhões inexequível, impossível de ser alcançado, a não que ser que um milagre chegue à diretoria, somando-se a recursos que não estavam previstos, nem nos patrocínios nem nas negociações que serão perpetradas eese ano. Ou seja, me senti tungado pela apresentação desse orçamento.\"
Declarações colocam em cheque a credibiliade de quem vai administrar o Vasco, inclusive na hora de assinar contrato com a Eletrobrás?
\"Essa pergunta, me é difícil responder. As pessoas que estão na diretoria são todas pessoas de bem. Em momento nenhum eu coloco à prova a honestidade delas, nesse sentido. Agora, elas não estão cumprindo com o que foi projetado, programado e anunciado. Declaro que quando qualquer patrocinador tem ciência de que o clibe joga pela janela, a cada jogo, 23 mil reais, quando a diretoria permite que um conselheiro saia com ingressos no bolso, vendendo para umas torcidas e dando para outras, depois não sabendo como prestar contas. Teve caso de prestação de contas dias após o jogo. O cara foi correndo para casa e voltou para prestar contas dias depois.
Todos os diretores eram conhecedores disso que eu apresentei. A única diferença é que eu me senti na obrigação, e talvez por eu ter uma característica de ter uma coragem que talvez faltou aos demais amigos, de falar isso, porque, para mim, pelos cinco anos de presidência do MUV e campanha, tornou-se insuportável carregar um peso que não era meu. Ou seja, eu carregava um fardo que não foi prometido, que não foi desenhado nos anseios do MUV. O MUV não prometeu isto para a torcida. Tive conversas com uma única torcida, no perído de pré-campanha, nos cinco anos. E o que eu falei para a torcida foi o que nós pregamos. Conversei essas mesmas pessoas de dentro do clube. Repetindo para eles o mesmo que tinha falado há um ano e meio atrás, pelo menos. Ou seja, isso me dá uma zona de conforto fabulosa. Com todos os presidentes de torcida com quem eu conversei, nós tivemos sempre uma conversa respeitosa, nunca houve nada fora disso, pelo menos pessoalmente. E sempre mantive as minhas posições. Ingresso, hoje, no Vasco, no ano de 2009, é a segunda mais importante receita do clube, só podendo ser superada pela assinatura do contrato com a Eletrobrás. Estão previstos, para a bilheteria bruta, 9,600 milhões. É um cálculo até conservador, como é meu estilo fazer quando mexo com o dinheiro dos outros. As pessoas que uma categoria não deve pagar, os outros devem ser convidados. No começo, eram disponibilizados para os conselheiros, 200 convites. Hoje já são 490. Ou seja, os conselheiros passaram, não todos, a serem especialistas em levar a famíila inteira às expensas do Vasco.
Ao mesmo tempo que eu falava do rasgar, o Vasco, infelizmente, seu presidente rasgou um contrato aassinado com o Ministério Público. Rasgou. Hoje, possivelmente, nós daríamos no Vasco a seguinte boa notícia, que me enche, até, de orgulho, de informar a todos que, pela primeira vez em treze anos, a gente desfez um contrato com aquela antiga fornecedora de material, a Reebok, sem ter que ir à Justiça. Foi feito um distrato amigável, negociado, que não gerará nenhum passivo cível. Ou seja, consegui fazer parte do que eu tinha prometido: Não rasgar contratos. Negociamos com a Reebok, baixamos a multa de contrato, não foi pago nenhum valor da multa de contrato e conseguimos encerrar um contrato, pela primeira vez nesse anos todos, sem a Justiça. ganhou o Vasco e ganhou a diretoria. Aí, vai a diretoria e rasga um contrato com o Ministério Público, assinando com a mesma mão, com o fornecedor de material oficial, o melhor contrato da história do clube e entre os melhores contratos de material, hoje, do Brasil.
Depois disso, detidamente, com todo o cuidado, com o empenho de toda a diretoria, o jurídico esteve envolvido, o financeiro esteve envolçvido, fizemos visitas ao local, o parque industrial da nossa fornecedora, a Champs. Conversamos com essas pessoas, cnoseguimos ver nos olhos delas, a vontade daquela empresa, aquele empresa média, de se tornar uma grande empresa de material esportivo. E tudo isso, documentos, levantamento de dados, análise de balanços... eu quero ratificar isso para todos: A Champs é uma emrepsa segura, de pessoas de bem, que está dando o aslto dela. Está deixando de trabalhar com times médios para pegar, pela primeira vez, um grande time de expressão nacional, como é o nosso Vasco da Gama. Cabe a nós, valorizar esse contrato. Também por isso, me bati sempre nessa questão do contrato com a Champs.
Teve uma área polêmica, a questão dos novos uniformes apresentados. A imprensa e a torcida como um todo, cerca de seis mil pessoas, fizeram uma votaçao pela internet, 60% não gostou, mas 40% gostou. Na verdade, o que nós queríamos nesse contrato fabuloso para o Vasco foi dar a opção aos torcedores de terem novas camisas à venda. A diretoria, num ato de fraqueza, onde a camisa branca foi eleita por 100% dos diretores (a preta em diagonal teve 3 votos dissonantes e 7 a favor), foi aprovada sem nenhuma emenda. Depois de alguma pressão externa, isso é normal, recuaram, mudaram de idéia. Apesar na de não ter nenhum contrato entre a minha empresa, do meu irmão e o clube, nós temos uma área de comércio bastante expansiva na área de esporte. E na pré-venda feita pela nossa firma, a a segunda camisa mais vendida é a branca nova. A terceira mais vendida é a preta nova e a menos vendida é a preta antiga.
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