José Henrique Coelho diz que Vasco vai ter uniforme 5, com escolha pela inte
Em respeito a todos os vascaínos venho esclarecer este assunto tão comentado.
Após a posse da nova diretoria em julho, convidei o diretor comercial da Vulcabrás e seu gerente para manter o primeiro contato e apresentar as propostas do clube para o contrato de fornecedor oficial. Durante a visita ouvi a reclamação de que a diretoria anterior não tinha atendido o compromisso de lançar o terceiro uniforme desde que o contrato foi ativado, em junho de 2006. Na mesma reunião foi refeito o pedido, inclusive com a apresentação de um desenho que violava o estatuto, seguido de outro pedido no sentido de lançar uma linha retrô do uniforme do ano de 1974. No mesmo encontro explicaram que o nível de vendas andava sempre abaixo da expectativa, não só pelos maus resultados esportivos, mas também visto a falta de inovação dos uniformes, somada a característica de um ser o negativo do outro: - mesmo desenho, um em branco e o outro igual em preto. O pedido da empresa era modernizar a postura comercial do clube.
Melhores contratos, com maiores recursos financeiros envolvidos exigem maior dinâmica e inovação. Nas conversas também entabuladas com os fabricantes Umbro, Penalty e Adidas, os discursos eram parecidos. O mesmo se repetiu com a Champs.
Diante desta situação clara e com o objetivo de alcançar o reequilíbrio das finanças do clube através da busca de um melhor contrato, durante as negociações iniciadas com a Vulcabrás me coloquei para discutir mudanças nos desenhos, desde que estes não fossem contra as regras estatutárias e envolvessem a renovação antecipada do contrato. A questão das várias diagonais presentes na camisa preta nos colocou como o único grande clube do mundo com listras diagonais, o que nos mantinha como detentor de uma camisa única, sem igual. A partir deste ponto, o outro desenho, em branco, seguindo os estudos feitos pelo escritório de design da Vulcabrás indicavam que deveríamos evitar o efeito de negativo/positivo e assim desta forma foram desenvolvidos inúmeros desenhos.
Por último, quando da negativa da Vulcabrás em reajustar os valores do contrato, os demais contatos com as outras empresas seguiram do ponto onde tínhamos parado. Em todo o processo, do início até a aprovação dos uniformes 3 e 4 foram envolvidas mais de vinte e cinco pessoas, incluídas aí a diretoria do clube. Nas avaliações sobre o design com pessoas de idade menor de dezoito anos sempre tivemos resultados positivos. Estávamos olhando para o futuro.
Nunca tive postura ditatorial e não seria agora que mudaria, prezo a democracia e tenho por método de trabalho ouvir sempre os colaboradores.
O processo de aceitação de novos designs para os uniformes mostrou-se muito mais complexo logo após a sua apresentação. O mesmo já acontecera antes.Tínhamos mais de sessenta anos sem nenhuma inovação no design. Quando o desenho atual, modelo 1 (preto com faixa branca) foi introduzido, foi reprovado, pois era diferente do anterior, as camisas negras.
A diretoria de marketing não tem o objetivo de enfiar goela abaixo dos vascaínos nenhum desenho em especial. Todos os designs fazem parte do acordo comercial com a fabricante Champs e devem ser respeitados, afinal a produção de milhares de uniformes exigem do fornecedor planejamento e investimentos na produção, que já começou. Os uniformes tradicionais somados aos novos apresentados permitirão aos vascaínos mais opções de escolha e por isto mesmo os novos uniformes também deverão ser usados em jogos.
Dentro do acordo comercial está prevista também uma campanha que será iniciada em março para que através da internet torcedores nos enviem sugestões para o uniforme 5, caso nunca tentado antes por empresa de material esportivo ou clube. Aproveito também para lembrar que dentro do objetivo de permitir o acesso a produtos oficiais do clube por um segmento de torcedores de menor poder de compra será lançada também a camisa oficial com preço popular. São méritos da administração e do fornecedor oficial. Todo este conjunto de inovações foi desenvolvido e negociado para dar ao Vasco o melhor contrato de material esportivo da sua história, no valor total de R$ 28 milhões entre recursos e material esportivo. A diretoria de marketing esta a disposição para qualquer outro esclarecimento através do site do clube, pelo ícone FALE CONOSCO. Obrigado.
Ao Vasco Tudo!
José Henrique Coelho