Jornalistas dão detalhes da conturbada carreira de Carlos Alberto
Por: Alexandre Lozetti- SETORISTA DO SÃO PAULO EM 08 NO L!- Faltou boa vontade do clube e do jogador
Carlos Alberto já chegou sob desconfiança do técnico e do presidente, indicado na época por Marco Aurélio Cunha. Demorou para entrar em forma, entrou poucas vezes em campo, fez só um gol, cortou o pé na véspera de uma partida e brigou com Fábio Santos na concentração. O volante atirou um relógio no meia. Tudo isso em quase três meses. Não houve boa vontade. Nem da comissão técnica para com o jogador e nem do próprio atleta para com sua carreira.
Raphael Roque- SETORISTA DO BOTAFOGO EM 2008 NO L!- Indisciplina em campo atrapalhou
Carlos Alberto chegou em abril de 2008 ao Botafogo com um discurso cheio de personalidade, como é característico. De fato, ele conseguiu se útil ao time quando esteve em campo, mas conseguir uma sequência foi justamente o maior problema do apoiador. Foram muitos os jogos perdidos por suspensão, em razão dos inúmeros cartões. Em novembro, alegando falta de pagamento de salários, exigiu a rescisão e colocou o clube na Justiça. Certamente não deixou saudades.
Luiz Guilherme de Freitas- SETORISTA DO VASCO NO L!- Resta saber se a cabeça estará no lugar
Carlos Alberto chegou ao Vasco como grande nome para a disputa da Série B em 2009. E de fato foi. Ele conduziu o clube na volta à elite. Em 2010 também ajudou, mas o time não fez boa temporada e ele perdeu prestígio devido às seguidas lesões. No início de 2011, o estopim da crise. Após péssimo início de Carioca, ele foi tido como um dos responsáveis pela má campanha e até com Roberto Dinamite discutiu. Futebol tem, resta saber se a cabeça estará no lugar.
Luís Benfica- SETORISTA DO GRÊMIO NO JORNAL ZERO HORA- Os outros jogadores reclamavam dele
O Carlos Alberto não jogou muito tempo no Grêmio, e o tempo que passou lá, não rendeu nada. O Renato Gaúcho foi o maior defensor da ida dele, mas se cansou rapidamente. Era um cara de difícil relacionamento. Os outros jogadores reclamavam das brincadeiras excessivas que ele fazia no vestiário. Foi expulso, se envolveu em bateboca com jornalistas locais. A torcida, que no começo o apoiava, agradeceu quando a diretoria mandou ele embora.
Daniel Dórea- REPÓRTER SETORISTA DO BAHIA NO JORNAL A TARDE- Não fez nem assistência nem gol
A passagem do Carlos Alberto pelo Bahia foi praticamente nula. Dentro de campo, não teve nenhuma importância para o time: não deu nenhuma assistência, nem fez gol. Era o rei das bolas perdidas. Fora de campo, sempre rendia assuntos, polêmicas. Passou o tempo todo machucado, e os médicos do Bahia confirmavam. Quando ele chegou, a torcida organizada sempre cantava o nome dele, tinha esperança. Mas no fim, comemoraram sua saída.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)
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