Futebol

Jornalista pede Juninho para o lugar de Rodrigo Caetano

Não adianta chorar o leite derramado. Nem vir com esse papo de “traidor”. Bobagem. Não existe isso em um ambiente profissional. Rodrigo Caetano fez um excelente trabalho no Vasco, foi decisivo neste ano mágico vivido pelo clube, respeitou a diretoria, a torcida e os jogadores, suou a camisa até o fim da temporada. Agora, como ser humano livre e profissional (como eu e você), tem o sagrado direito de sair e buscar o que for melhor para ele e a família. Ponto.
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A questão mais importante para o Vasco é olhar adiante. E aí não vejo grandes dificuldades para o clube em achar um novo profissional responsável, com liderança e profundo conhecimento do futebol profissional. Dentro dos muros de São Januário mesmo Roberto Dinamite pode encontrar uma figura com todas essas qualidades – além de profunda identificação com a cruz de malta. Eu me refiro a Juninho Pernambucano – que, aliás, jogou ao lado de Rodrigo Caetano em tempos distantes.
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Sei que as coisas ficam um pouco complicadas pelo fato de Juninho ainda jogar (e em alto nível). Ele ainda tem um contrato como profissional (e a generosa proposta recebida de um clube do Catar não deixa dúvidas quanto à valorização do jogador).
Mas não seria um desperdício deixar essa oportundade passar?
Parece que Juninho e o cargo nasceram um para o outro.
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Juninho ama o futebol e certamente já pensa em uma nova profissão para breve. Tem excelente nível de educação, conhece as diferentes realidades dos clubes, já sentou em mesas de negociação em todo o mundo, viveu por muitos anos a estrutura top do futebol europeu, jogou Libertadores, Champions e Copa do Mundo, conheceu gente muita capacitada e certamente aprendeu um bocado com elas.

Pode ser a hora de transformar isso tudo em eficiência para o Vasco.

Pela figura que é o Pernambucano, acho que o clube poderia ousar. Poderia inovar. Ter um jogador-dirigente. Ele está acima de qualquer suspeita e, aposto, seria craque nas duas funções.

Passando, em breve, a dedicar-se somente ao lado de fora do campo.

Fonte: Blog Expresso da Bola