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Jornalista: 'Diniz conseguiu apresentar uma carta de intenções'

O Vasco mal pode reclamar de ter sofrido gol nos acréscimos, contra o CRB, porque o gol de Germán Cano também foi marcado nos acréscimos, só que do primeiro tempo. O Vasco não estava bem, mas teve sinais de trocas de passes, triangulações, 52% de posse de bola, o dobro de finalizações no alvo, cinco de 24 desarmes no campo de ataque.

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Fernando Diniz conseguiu apresentar uma carta de intenções. Mas o resultado final, empate.

É como o Cruzeiro, de Vanderlei Luxemburgo, invicto há onze jogos e com sete empates. O Cruzeiro e o Vasco precisam de arrancadas, como a do Botafogo, de nove vitórias, um empate e uma derrota em onze partidas. Quando arrancou, o Botafogo de Enderson Moreira estava atrás do Vasco. Agora está em terceiro lugar e Fernando Diniz herdou o Vasco em nono -- estava em oitavo.

O problema vascaíno não é Lisca. Não é o técnico. É criar o ambiente vencedor. O Vasco não conseguiu fazer isto, razão pela qual Marcelo Cabo entregou o time em oitavo lugar e leva o Goiás da sexta à segunda posição.

Muitas vezes não é só o técnico, mas o clube.

Isto não está em questão, mas se Cruzeiro e Vasco ainda têm tempo de deslanchar. Se o Botafogo entrou na briga em onze rodadas, é possível ainda tirar os nove pontos de distância do Cruzeiro para o acesso, os oito pontos que separam o Vasco.

Mas, de catorze rodadas, é preciso decolar. Digamos, dez vitórias... É possível. Não parece provável.

Fonte: Blog do PVC - ge