Jornalista analisa homenagens e trabalho de Valentim no Vasco
Em frente. Para cima. Para os lados. Para o alto. Até pra baixo. Não pra trás. O apoio é aos meninos. Às vítimas. Às famílias. Ao clube onde jogavam. Rival ou não. Responsável ou não (ainda não sabemos). Juntos. Enquanto não tivermos um pouco de sanidade e um mínimo de humanidade, outras tragédias continuarão. O Vasco que foi grande ao assumir os negros no elenco em 1923. O Vasco que muitas vezes foi pioneiro nas melhores lutas. No melhor luto possível, em 2019.
O Resende também fez bonito nas homenagens às vítimas. Foi lindo. Foi humano. Como tem que ser. Muitas vezes não é. Não
Venceu o Vasco com autoridade o Resende mantendo os louváveis 100% de aproveitamento na Taça Guanabara. Melhorou em relação à pálida partida em Juazeiro pela Copa do Brasil. Ainda está longe de ser o que foi. Mas parece nem tanto do que pode ser.
Bom trabalho de Valentim. Um que projeta e consegue resultados. Um que alerta e tem razão numa cidade que não se prepara, não planeja. E, quando alerta, não vem a tempestade esperada, nem o público ao estádio. Quando enfim se vê alguma forma de preparo das autoridades, elas erram a previsão. Melhor assim. Mas é tanta coisa que que castiga que o que se odor celebrar apenas é que dilúvio não veio. Nem a gente que só faz sofrer.
Fonte: Blog do Mauro Beting