Futebol

Jorginho fala do duelo tático contra o Criciúma

Duelo tático

- A gente havia tomado o gol e a gente não estava se encontrando no jogo. E fica muito difícil você mudar a postura tática ou a nossa pressão naquele momento pós-gol deles. A gente baixou a nossa linha de marcação, porque estava Eguinaldo entre os dois zagueiros. Mas a minha maior preocupação, sinceramente, era não levar o segundo gol. Porque sabia que poderia a nossa postura com conversa no vestiário. Foi o que a gente fez. Basicamente com marcação homem a homem, eles não saíram mais jogando. Foi essa a vantagem deles desde o início, porque a gente estava em inferioridade numérica, sempre 2 para 1. A gente estava marcando no 4-2-3-1 e a gente não estava conseguindo nesses três homens por trás do Eguinaldo encaixar a marcação. Eles foram inteligentes, empurraram os dois laterais e dificultou muito para os nossos pontas, Marlon e Figueiredo. No momento em que decidimos a marcação homem a homem, e para isso tem que ser corajoso, costumo fazer isso em outras equipes, mas às vezes não faço aqui por uma característica nossa, como tem o Nenê, o Alex Teixeira, que não são jogadores extremamente velozes para fazer essa marcação homem a homem. Mas a gente precisava arriscar e fizemos isso. A coisa deu muito certo. A gente começou a ter controle maior do jogo, mesmo que eles tenham tido algumas oportunidades. Por isso preciso ressaltar a importância do Thiago Rodrigues. Pela presença dele tirando totalmente o ângulo do atleta. Fomos eficazes, conscientes, corajosos, muito mais organizados no segundo tempo e isso se dá porque os jogadores entenderam a nossa formação no segundo tempo. O time era realmente um time mais construtor do que o primeiro tempo, por característica normal, que a gente sabe. O Palacios deu toque diferente, toque de início de jogo, na qualidade da construção de jogo, realmente facilitou muito nosso segundo tempo.

Fonte: ge