Futebol

Jogadores ficam quase duas horas treinando finalizações

Os muitos gols perdidos pelo Vasco no empate em 0 a 0 com o Goiás, sábado passado, mudaram a rotina em São Januário nesta segunda-feira pela manhã. O tradicional treino de dois toques deu lugar a um exaustivo exercício de finalização que durou aproximadamente duas horas. Mas o aproveitamento...

Primeiro, os jogadores tinham que driblar quatro cones antes de arrematar de fora da área. Depois, eles tocavam para o técnico Renato Gaúcho, que devolvia ora uma bola rasteira, ora uma bola quicando, e concluiam. Por fim, os laterais cruzavam para a área para os meias e atacantes finalizarem. Sobraram chutes por cima, pelos lados, nas mãos dos goleiros...

- Estamos pecando um pouco na conclusão - admite Renato Gaúcho. - Treino não tem faltado. Passo também confiança para eles. Mas falta tranqüilidade. Acho que o Vasco está entre as três equipes que mais criam chances de gol.

E é justamente isso que tem deixado o treinador menos ansioso. Ele garantiu que só estaria mais preocupado se o time não estivesse tendo as oportunidades para marcar:

- Prefiro colocar que tem faltado um pouco de sorte. Quando a bola entrar, a história vai ser diferente.

A incompetência de alguns na finalização pôde ser observada até em uma brincadeira que Renato costuma fazer com os todos os jogadores, que precisam acertar um chute de bola parada na entrada da área para poder ir embora. Nesta segunda-feira, o técnico encerrou a atividade antes que o volante Roberto Lopes e o lateral-esquerdo Diego conseguissem acertar seus chutes. Por causa disso, os dois tiveram de agüentar as gozações dos companheiros.

Fonte: ge