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Jayme Lisboa Alves revela se clube pode não receber valor da Caixa

Para o Vasco, pagar menos é lucro. Nas conversas para emprestar os jogadores afastados, o clube terá que arcar com até 70% do salário para convencer os pretendentes. No caso do volante Sandro Silva, com propostas de dois times da segunda divisão, entre eles o Boa Esporte, ou o Vasco aceita ajudar no pagamento ou nada feito.

O negócio funcionaria da mesma forma para o lateral-direito Nei, que tem apenas sondagens por enquanto. Ambos possuem contratos longos, até 2016, mas descartam a rescisão. Outro encostado é o goleiro Michel Alves, com vínculo até dezembro e na lista de espera.

A rescisão de contrato é o caminho de Rodolfo e Renato Silva. Segundo o empresário desse último, Eduardo Uram, o jogador tem muito dinheiro a receber, mas o distrato está em curso.

O processo, porém, promete ser mais demorado do que os empréstimos. O empresário Orlando Almeida espera levar ainda hoje ao diretor Cristiano Khoeler a situação de Nei e Sandro Silva.

A diretoria do Vasco se desdobra para fechar os acordos e conseguir pagar salários em dia e os impostos necessários para manter a certidão negativa. Só assim as parcelas do patrocínio da Caixa Econômica continuarão sendo depositados para o clube.

Segundo o vice de finanças Jayme Lisboa Alves, não há risco de o clube não receber os valores.

— Não tem risco nenhum. Estamos pagando os salários dentro do possível. Há a expectativa de botar em dia. Todo clube tem dívida, não é só o Vasco — comentou.

Fonte: Extra