Jair Rosa Pinto, ex-cracaço vascaíno e da Seleção, vira nome de esquina famo
Primeiro jogador a usar a camisa 10 da seleção brasileira em uma Copa do Mundo, Jair Rosa Pinto ganhou uma bela homenagem no Rio de Janeiro. O ex-jogador de Vasco, Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo virou nome de uma esquina no bairro da Tijuca (Zona Norte do Rio), onde viveu após encerrar a longa carreira no futebol.
A esquina Jair Rosa Pinto fica na Praça Saens Peña, no coração do bairro. E marca um ponto onde o craque, durante anos, se reuniu com amigos para conversar. Invariavelmente, um assunto dominava os papos: futebol.
Falecido em 28 de julho de 2005, Jair atuou durante 25 anos. Famoso pela força e precisão dos chutes, apesar das pernas bem finas, iniciou a carreira em 1938 no Madureira, onde formou um trio famoso com Lelé e Isaías (avô do meia Leo Lima). Em 43, o Vasco contratou os três de uma vez. Com a camisa cruzmaltina, Jair integrou a primeira fase do Expresso da Vitória, conquistando o título carioca de 45.
Jair brilhou com a camisa do Palmeiras. Em 1947, se transferiu a peso de ouro para o Flamengo, onde formou dupla com Zizinho. Parceira que se repetiria na seleção brasileira de 50. Mas na Gávea, Jair não teve o mesmo sucesso e saiu brigado do clube em 1949.
Foi então para São Paulo e brilhou com a camisa do Palmeiras. Foi um dos grandes destaques do time campeão da Copa Rio de 51, conquista que o clube reivindica que a Fifa reconheça como um título mundial. No Palestra Itália, também foi campeão paulista em 50 e 55 e do Torneio Rio-São Paulo de 51.
Jair disputou 39 jogos pela seleção e marcou 22 gols. Aos 34 anos, em 1956, foi contratado pelo Santos. E foi novamente comemorou vários títulos: os Paulistas de 56, 58 e 60 e o Rio-SP de 59. Na Vila Belmiro, já veterano, foi um dos conselheiros de um jovem vindo de Bauru: Edson Arantes do Nascimento.
Após defender o São Paulo em 1961, jogou por duas temporadas na Ponte Preta, clube no qual encerrou a carreira em 63, aos 42 anos.
Com a camisa da seleção, Jair Rosa Pinto disputou 39 partidas, marcando 22 gols. Foi campeão da Copa Roca de 1945 e do Campeonato Sul-americano de 49. Mas teve a carreira marcada, como todos os companheiros de 50, pela derrota para o Uruguai na decisão do Mundial disputado no Brasil. Tropeço que não impediu que seu nome ficasse marcado positivamente na história do futebol brasileiro.
Fonte: ge
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