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Já sem sedativos, Ricardo Gomes passa a noite mais acordado

Após ter a sedação retirada nessa quarta-feira, Ricardo Gomes passou a noite mais acordado, segundo boletim divulgado nesta quinta-feira pelos médicos que acompanham o treinador no Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro. O comandante cruz-maltino, no entanto, segue com o tubo traqueal que auxilia sua respiração. Se tudo correr dentro do esperado, o aparelho deve ser retirado nesta sexta-feira. 

As sessões de fisioterapia motora e respiratória seguem sendo realizadas de três a quatro vezes por dia. Ainda não há uma previsão de alta do CTI.

Entenda o caso

Ricardo Gomes sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) no segundo tempo do clássico entre Flamengo e Vasco, no domingo, dia 28 de agosto, no Engenhão. Foi levado inicialmente para o centro médico do estádio e, em seguida, encaminhado para o Hospital Pasteur, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde foi submetido a uma cirurgia que durou cerca de três horas e meia. A hemorragia no cérebro em decorrência do AVC sofrido pelo treinador foi estancada, e a circulação, restabelecida.

No ano passado, quando ainda comandava o São Paulo, Ricardo Gomes teve uma vasculite, considerada um pequeno AVC, e precisou ficar internado após o clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista. No entanto, o médico do Vasco Clóvis Munhoz assegura que o problema não é relacionado com o enfrentado pelo treinador na outra ocasião.


Confira a íntegra do boletim médico desta quinta-feira:

\"Boletim Médico,

Paciente Ricardo Gomes, 46 anos, vítima de um Acidente Vascular Encefálico (AVE) hemorrágico, internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI), do Hospital Pasteur.

Nas últimas 24 horas, neurologicamente, o paciente apresentou melhora progressiva do seu nível de consciência, permanecendo acordado com maior frequência, sem utilização de sedativos, durante este período. Dessa forma, nas próximas 24 horas, a equipe medica avaliará a possibilidade da retirada do tubo traqueal, de ventilação mecânica, que o auxilia na respiração. Este procedimento é nomeado de extubação.

No momento, ele segue com estabilidade clínica, sem previsão de alta do CTI. O trabalho de fisioterapia motora e respiratória no leito está sendo realizado.

As reavaliações são realizadas constantemente e modificações do quadro serão notificadas.\"

Fonte: ge