Incompetência no campo, crise nos bastidores

Enquanto o time do Vasco tropeçava em sua própria ineficiência no ataque no gramado de São Januário, empatando com uma Cabofriense que jogou 20 minutos com dois a menos, uma crise era deflagrada nos bastidores. O vice-presidente de marketing, José Henrique Coelho, que presidiu o MUV no processo que conduziu Roberto Dinamite ao poder no clube, pediu demissão. Na sua carta de renúncia, acusações gravíssimas à atual diretoria.

O provável substituto é Fernandão, que também já foi presidente do MUV e vinha atuando como colaborador da atual diretoria, com participação decisiva na costura do acordo com a Eletrobrás, que ainda não foi assinado por falta das certidões necessárias - o Vasco precisa de mais de R$ 5 milhões para conseguir os documentos e, por isso, Alan Kardec pode ser negociado.

O time se apresenta hoje no Vasco-Barra, já com um novo reforço, o zagueiro Leonardo, que assinou ontem por um ano. Kardec também se reapresenta, após o título sul-americano com a seleção Sub-20. Após a partida em São Januário, Carlos Alberto e Paulo Sérgio reclamaram das vaias. O meia falou também sobre arbitragem, no seu primeiro jogo sem receber cartões neste Estadual.

— Estou colaborando com a arbitragem, em nenhum momento me dirijo a eles faltando com o respeito. Se o árbitro fizer o trabalho dele, como fez hoje (ontem), não sou eu que vou criar problema — afirmou. 

O Vasco aguarda hoje os jogos de Americano e Duque de Caxias, que podem embolar o Grupo A. Na última rodada, os cruzmaltinos enfrentarão o Madureira para tentar garantir vaga na semifinal do Estadual.