Hoje no Vasco, Carlos Alberto sonha com o bicampeonato da Copa do Brasil
O meia Carlos Alberto já sentiu o gostinho de vencer uma Copa do Brasil. Em 2007, defendendo as cores do Fluminense, o jogador conquistou o caneco e ajudou o time a chegar na Libertadores do ano seguinte. Para o confronto desta quarta-feira, contra o Flamengo-PI, no Albertão, pela primeira fase da competição, o jogador vai ser confirmado pelo técnico Dorival Júnior entre os titulares, já que o time acabou eliminado da Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual do Rio, e não vai atuar no próximo sábado.
Em uma conversa exclusiva com o GLOBOESPORTE.COM, Carlos Alberto relembrou momentos marcantes de sua carreira na competição. No bate-papo, o jogador revelou que sempre sonhou em participar de uma competição de nível nacional quando era garoto.
GLOBOESPORTE.COM: Qual é a importância da Copa do Brasil na sua carreira?
CARLOS ALBERTO: Título é sempre bom. Pode ser campeonato de porrinha. Todo mundo quer ganhar. Tive a felicidade de ganhar a Copa do Brasil, sei como é importante, te dá acesso à Libertadores. Para um clube que busca uma redenção no cenário do futebol nacional seria muito bom ganhar esse título. Tem muita gente aqui que não ganhou um título de nível nacional. O Fluminense não ganhava um título dessa importância tinha muito tempo. Acho que o jejum era quase o equivalente à minha idade na época.
Como você lembra da Copa do Brasil em sua época de garoto?
Quando eu era criança, acompanhei as finais entre Flamengo e Grêmio, Botafogo e Juventude. Quando a gente é criança vislumbra jogar um campeonato como esse. E hoje a gente tem essa oportunidade. Por isso eu valorizo estar jogando, estar treinando. Isso é a maior alegria de um jogador. A gente quer estar sempre jogando competições importantes. Triste é quando você fica fora. Jogar em um grande clube é o que te motiva para ir sempre além.
Um jogo e um gol marcante na Copa do Brasil?
Tenho alguns jogos marcantes. A partida contra o Brasiliense, no Maracanã, pelo Fluminense. Tive a oportunidade de marcar um gol nessa partida. E no jogo contra o Bahia, que deu início à arrancada para o título. O gol contra o Brasiliense foi o mais marcante porque eu perdi um pênalti e o juiz acabou marcando outro. Muita gente pensou que eu não fosse cobrar o segundo pela pressão do jogo, mas fui lá e cobrei.
O Vasco vai encarar o Flamengo-PI. Existe aquela coisa de que o time vai enfrentar um rubro-negro ou vocês não pensam nisso?
Nem penso dessa forma. Penso que são 11 jogadores querendo vencer a partida. Às vezes, todo mundo pensa que uma equipe com maior tradição, como o Vasco, vai vencer facilmente um time considerado menor. Mas na hora em que o árbitro apita o jogo, as tradições e as místicas ficam do lado de fora.
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