Futebol

Hoje é dia de secar o Náutico contra o Figueirense

O decisivo jogo contra o líder São Paulo é só no domingo, em São Januário, mas hoje a torcida do Vasco já começa a cruzar os dedos e a fazer figa, de olho na tevê e sonhando com uma vitória do Figueirense sobre o Náutico, às 20h30, no Estádio Orlando Scapelli.

Se a ‘secação’ der certo, o Figueirense até ultrapassará o Vasco na tabela — vai a 38 pontos contra 37 do time de Renato Gaúcho, assumindo o 17º lugar e deixando o Vasco em 18º. Mas trava o Náutico, que tem 40.

A vitória do ‘Timbu’ seria péssima. O time pernambucano chegaria a 43 pontos, limite máximo que os vascaínos poderam atingir em caso de derrota para o São Paulo.

Há várias rodadas ‘secando’ os concorrentes diretos na luta contra o rebaixamento, Renato Gaúcho parece rezar pelos resultados que favoreçam o time da Colina.

“Deus queira que a gente chegue na última rodada com chance de permanecer na Série A”, suplica o técnico, já que, em caso de derrota para o São Paulo, o Vasco pode ser rebaixado antes da última rodada se os concorrentes vencerem seus jogos.

Mas Renato não perde a fé na salvação. “De repente, com duas vitórias, nos dois próximos jogos , a gente se livra da Segundona. Mas o sofrimento vai continuar, podem ter certeza”, avisa ele, referindo-se aos dois últimos confrontos, contra o Coritiba, no Couto Pereira, e o Vitória, em São Januário.

O treinador admite que o confronto com o São Paulo será uma verdadeira guerra, conforme definiu o meia Hernanes, do time paulista.

“Mas vai ser uma guerra no bom sentido. É isso que estou passando para o meu grupo. É uma final de Copa do Mundo. O Hernanes sabe da responsabilidade que o São Paulo tem nesse jogo. Eles estão brigando pelo título, e nós para fugir da Segunda Divisão”, disse Renato Gaúcho.

A grande expectativa da torcida do Vasco é saber quem começará o jogo contra o São Paulo: Edmundo ou Leandro Amaral, com mais chances para o segundo. Mas Renato já avisou. “Só vou divulgar o time faltando 30 minutos para o início do jogo”.

Fonte: O Dia