Futebol

Histórias: Vascaínos apareceram em capas similares de revistas

VASCO DAS CAPAS

A carioca “Revista do Esporte”, uma das duas publicações esportivas nacionais na década de 1960 – a outra era a paulista “Gazeta Esportiva” – publicou duas capas muito parecidas com atletas cruzmaltinos, entre finais de 1963 e inícios de 1954. Pelo Nº 244, de 9 de novembro de 1963, Jurandir Costa fotografou Altamiro, Célio, Lorico (em pé), Sabará e Maurinho (agachados), enquanto a edição Nº 256, de 1º de 1964, a \"turma de cima\" é repetida, sem os outros colegas, tendo por diferencial a posição dos braços.

Na época em que lançou as duas tiragens, a publicação tinha oficina e redação no centro do Rio de Janeiro, à Rua Santana Nº 136. Integrava a mesma empresa que publicava a “Revista do Rádio”, ambas de propriedade de Anselmo Duarte, e contava com os repórteres Adílson Polvil, Waldermir Paiva, Mário Derrico, Nóli Coputinho, Deni Menezes, Tarlis Batista, Ademar de Almeida, Henrique Batista e Otton Corrêa.

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Embora o ataque vascaíno figurasse na primeira página, não havia uma matéria sobre ele. Apenas uma citação, no expediente, que o identificava, informando que fora uma das muitas formações do time durante o Campeonato Carioca, quando não chegara entre os primeiros.

Havia, no entanto, duas páginas sobre o casamento de Célio, com Ilda Maria Jean Júlio Taveira (nome de casada), em 25 de setembro de 1963, na igreja do Embaré, em Santos.

Antes, uma matéria apresentando o novo zagueiro da casa, Pereira, emprestados pela Portuguesa de Desportos.

O outro número trazia citação quase idêntica sobre a capa, mas havia matéria – Vasco vai gastar milhões com o futebol – com menção a Célio e Lorico, focalizados como “grandes astros” que não seriam negociados. Neste texto, por sinal, o presidente Manoel Joaqim Lopes e seu diretor João Silva (com fotografias) acenavam com a volta aos grandes dias.

E, com sempre cobria o casamento de um atleta popular junto aos torcedores, aquela edição repotava o do zagueiro Brito, em 28 de dezembro de 1963 com Sueli Cardoso dos Santos, na igreja de Nossa Senhora da Ajuda, na Ilha do Governador. Aquela fora uma chamada, pelos jornalistas, “matéria de gaveta”, ou seja, guardada para quando fosse preciso.

Fonte: Kike da Bola