História:Relembre trajetória de Harry Welfare,2º técnico do Vasco
HARRY WELFARE- ANIVERSARIANTE HOJE
O inglês Harry Welfare foi o segundo treinador vascaíno. Ficou entre 1927 a 1937, tendo conquistado os títulos cariocas de 1929/34/36. Mas com um detalhe: naquelas duas temporadas foram disputados dois campeonatos, devido divergências políticas sobre a adoção do profissionalismo. Na primeira, o Vasco ganhou o \"piratão\", da Liga Carioca de Futebol a oficial era da Associação Metropolitana de Esportes Athléticos , enquanto da outra venceu o o oficial, pela Federação Metropolitana de Desportos.
Welfare passou o cargo, em 1937, a Floriano Peixoto, e voltou, em 1940, para comandar a equipe durante ao Torneio Luís Aranha. Pouco depois, entregou o comando a Carlos Escarone, um outro uruguaio.
Sujeito alto e forte, Welfare chegou ao Brasil como professor (de inglês ou de geografia? Há dúvidas). Como havia sido atleta em seu país (e já encerrado a carreira), ainda deu para rolar uma bolinha por aqui, ao final da década de 1910, mostrando-se um autêntico tanques, ou anta bravia, como eram chamados os centroavantes rompedores.
Foi ele o lançador do \"rush\", um estilo muito usado pelo vascaíno Ademir Marques de Menezes, a nas décadas 1940/50.
Conterrâneo dos Beatles (nasceu em Liverpool, em 20.08.1888) , Welfare viveu até 1º de setembro de 1966, tendo passado os seus últimos dais em Angra dos Reis-RJ. Foi anunciado, segundo o jornal O Imparcial, como treinador do Vasco em 18 de novembro de 1926. A directoria do glorioso Club de Regatas Vasco da Gama acaba de tomar uma medida acertada contractando para instructor technico de seus associados o competente e laureado Harry Welfare... um perfeito conhecedor do métier.
Durante muito tempo, Harry Welfare foi considerado o melhor treinador do futebol brasileiro. Fora um general tático, comandante de grandes soldados das Tropas da Colina, como Jaguaré. Domingos da Guia, Fausto dos Santos, Russinho e Leônidas da Silva.
Também, criou o departamento médico do Vasco e foi assessor tático do uruguaio Ondino Vieira, o montador do Expresso da Vitória, a máquina cruzmaltina que atropelou pelosos trilhos por onde passou. (foto de Jankiel, da Manchete Esportiva Nº 20, de 7 de abril de 1956).
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