Futebol
Ele é desconhecido do grande público, mas pode se gabar de ser o goleiro menos vazado da Taça Rio, ao lado de Ricardo Berna, do Fluminense. Henrique, arqueiro do Olaria, sofreu seis gols nos últimos oito jogos. Agora. ele pretende fechar a meta contra o Vasco, pelas semifinais do segundo turno do Estadual. Se serve de alento, antes de se destacar no empate por 2 a 2 diante do mesmo Gigante da Colina, ele não era vazado há quatro partidas (assista ao vídeo da matéria que foi ao ar no Globo Esporte).
Tudo bem que o Henrique não é uma estrela. Porém, em Queimados, na região metropolitana do Rio, o goleiro do Olaria virou celebridade - pelo menos perto da rua onde o arqueiro mora. Em encontro com os vizinhos, ele só não aceita presente de grego.
- Eu vim aqui cumprimentá-los, mas não quero levar nada de frango. Deixa aí - disse.
A esposa Valdete e a filha Pillar ficaram famosas no jogo contra o Vasco. Isso porque Henrique deixou uma toalha dentro da meta com uma foto das duas em formato de coração.
- Isso me traz mais segurança. Deixa-me mais à vontade durante a partida - afirmou.
O momento de sucesso não retrata bem a vida do goleiro. É verdade que aos 29 anos ele virou destaque nas páginas dos jornais. No entanto, há quatro meses, estava desempregado. Aliás, desde o início da carreira, só teve um contrato com duração de um ano.
- O fato que jogador ganha muito dinheiro é uma grande mentira. A maioria vive de contrato curto, de três quatro meses. Isso deixa a gente inseguro para o restante do ano. Meu sonho, hoje, seria fazer um contrato longo para ter uma estabilidade - garantiu.
Cinco anos atrás, Henrique chegou a abandonar o futebol para ter um emprego fixo. Trabalhou na lanchonete do pai dele. Depois de um ano, retornou aos gramados e continuou não tendo moleza. Ele contou o trajeto que fazia até chegar aos treinos do Olaria.
- Tinha que pegar o trem aqui em Queimados, saltar em São Cristóvão. (Em seguida,) Pegar gramado, descer em Olaria e ir andando até à Bariri. Já chegava aquecido. Era só alongar e partir para o treino.
Agora a missão dele deve ser ainda mais difícil. Henrique vai ter que parar o Trem-Bala da Colina se quiser levar o Olaria à final da Taça Rio. Fonte: GloboVídeos
Henrique, goleiro do Olaria, quer parar o Vasco (vídeo)
Ele é desconhecido do grande público, mas pode se gabar de ser o goleiro menos vazado da Taça Rio, ao lado de Ricardo Berna, do Fluminense. Henrique, arqueiro do Olaria, sofreu seis gols nos últimos oito jogos. Agora. ele pretende fechar a meta contra o Vasco, pelas semifinais do segundo turno do Estadual. Se serve de alento, antes de se destacar no empate por 2 a 2 diante do mesmo Gigante da Colina, ele não era vazado há quatro partidas (assista ao vídeo da matéria que foi ao ar no Globo Esporte).
Tudo bem que o Henrique não é uma estrela. Porém, em Queimados, na região metropolitana do Rio, o goleiro do Olaria virou celebridade - pelo menos perto da rua onde o arqueiro mora. Em encontro com os vizinhos, ele só não aceita presente de grego.
- Eu vim aqui cumprimentá-los, mas não quero levar nada de frango. Deixa aí - disse.
A esposa Valdete e a filha Pillar ficaram famosas no jogo contra o Vasco. Isso porque Henrique deixou uma toalha dentro da meta com uma foto das duas em formato de coração.
- Isso me traz mais segurança. Deixa-me mais à vontade durante a partida - afirmou.
O momento de sucesso não retrata bem a vida do goleiro. É verdade que aos 29 anos ele virou destaque nas páginas dos jornais. No entanto, há quatro meses, estava desempregado. Aliás, desde o início da carreira, só teve um contrato com duração de um ano.
- O fato que jogador ganha muito dinheiro é uma grande mentira. A maioria vive de contrato curto, de três quatro meses. Isso deixa a gente inseguro para o restante do ano. Meu sonho, hoje, seria fazer um contrato longo para ter uma estabilidade - garantiu.
Cinco anos atrás, Henrique chegou a abandonar o futebol para ter um emprego fixo. Trabalhou na lanchonete do pai dele. Depois de um ano, retornou aos gramados e continuou não tendo moleza. Ele contou o trajeto que fazia até chegar aos treinos do Olaria.
- Tinha que pegar o trem aqui em Queimados, saltar em São Cristóvão. (Em seguida,) Pegar gramado, descer em Olaria e ir andando até à Bariri. Já chegava aquecido. Era só alongar e partir para o treino.
Agora a missão dele deve ser ainda mais difícil. Henrique vai ter que parar o Trem-Bala da Colina se quiser levar o Olaria à final da Taça Rio. Fonte: GloboVídeos
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