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Henrique fala sobre disputa na lateral, Luxemburgo, Castán e Ramon

No retorno do Vasco aos treinamentos após a vitória por 2 a 1 contra o Fluminense, Henrique concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira e falou sobre a importância dos pontos conquistados no clássico em São Januário e o apoio da torcida no estádio lotado. Para o lateral, a energia vinda da arquibancada foi fundamental para a virada cruz-maltina.

- Foi muito importante para mim, durante o hino eu não conseguia escutar o som do hino, só escutava o som da torcida. Todo mundo dentro de campo estava na mesma energia, na mesma sintonia. Tomamos um gol bobo no primeiro tempo, mas a gente se manteve concentrado e voltou do intervalo depois de ouvir o Vanderlei e conseguiu reverter – disse Henrique.
 

Na próxima rodada, a equipe viaja para São Paulo para enfrentar o Palmeiras. Para Henrique, os últimos resultados ruins do líder do campeonato, que perdeu o último jogo para o Ceará, não diminuem a dificuldade da partida para o Vasco.

- A gente sabe que eles tiveram um tropeço agora, mas sabemos que é uma equipe com grandes jogadores. Mas do nosso lado aqui também tem muito trabalho, muita dedicação. A gente tem que impor o ritmo de jogo que a gente vem fazendo desde a parada da Copa. É manter nosso ritmo de jogo, manter o que a gente vem trabalhando que a gente pode conseguir um resultado bom lá em São Paulo – completou.


Outros pontos da coletiva:

Disputa na lateral

- O Danilo é um irmão que a gente tem aqui. Antes do jogo, ele conversou comigo, me deu muito conselho. É um grande jogador. Quem só tem a ganhar é o grupo e o Vasco, então é bom que todo mundo esteja bem para jogar.

Luxemburgo

- A gente vem trabalhando forte há algumas semanas, o trabalho do Vanderlei vem resgatando essa confiança, de vir junto com a torcida, de jogar em casa, que sempre foi um diferencial para o Vasco. Isso vem desde as duas vitórias antes da Copa. Então, dá mais um gás para o resto da temporada e só faz o nosso time crescer

Retorno de Castan e “previsão” do gol

- Foi uma bola anterior, que eu falei até mais firme para ele e falei “vai para fazer o gol, que você vai fazer o gol”. Aí, no lance seguinte, eu virei para ele , juntei as mãos e pedi “faz o gol, por favor”. E ele foi e fez o gol, pode ver que na comemoração a gente extravasa. Eu estava sentindo que ele ia fazer o gol. Importante para ele, que ficou muito tempo parado, e para gente porque ele é o nosso capitão, tem uma liderança muito forte e todo mundo do grupo gosta dele

Amizade com Ramon

- O Ramon é um paizão que eu tenho, mas ele não é tão mais velho assim, então é um irmão que eu tenho também. Sempre me ajuda, dentro ou fora de campo, então é um cara que eu tenho uma amizade para a vida toda. Ele foi antes do jogo e falou que só queria que eu jogasse o meu futebol, que tudo ia dar certo. Quando eu saí de campo, ele foi a primeira pessoa que eu abracei.

* Estagiário sob supervisão de Felippe Costa

Fonte: (ge)