Há 20 anos, o Vasco vencia o Manchester United
Memorial Club de Regatas Vasco da Gama
08/01/2000
Há 20 anos, Vasco da Gama e Manchester United, da Inglaterra, se enfrentavam, no Maracanã, em uma das partidas mais memoráveis da dupla Edmundo e Romário pelo Gigante da Colina. O jogo foi válido pelo Mundial de Clubes da FIFA, realizado no Brasil.
O Manchester era o atual campeão da Champions League e da Copa Toyota, onde venceu o Palmeiras por 1 a 0 no Japão. O time contava com estrelas do porte de Giggs, Roy Keane e Beckham, que não jogou por ter sido expulso na rodada anterior.
Esse esquadrão, contudo, não foi páreo para o timaço do Vascão. Com o jovem, e seguro, Helton na meta cruzmaltina. O experiente Mauro Galvão no miolo da zaga junto com o viril Júnior Baiano. Os talentosos Felipe, Ramon e Juninho Pernambucano no meio e com um ataque mortal formado por Edmundo e Romário.
O Cruz-Maltino começou a partida um pouco nervoso ao errar muitos passes no meio de campo, fazendo com que os atacantes ficassem insolados. Quando chegou, porém, foi fatal. Gary Neville tentou recuar uma bola para o seu goleiro e Edmundo, atento, conseguiu interceptar o passe. O atacante invade a área e toca para Romário, com o gol aberto, marcar o primeiro tento da partida e do seu retorno ao Vasco. Na comemoração, ele e Edmundo se abraçam e vibraram muito juntos. Uma cena histórica da dupla no Vascão.
Dois minutos depois, o Baixinho ampliou para a equipe de São Januário, após falha de Gary Neville. O lateral tentou cortar o lançamento de Juninho Pernambucano, mas acabou deixando o camisa 11 de frente com o goleiro, que é driblado antes dele colocar a bola no fundo das redes de um Maracanã completamente lotado.
No final da primeira etapa, uma jogada histórica. Gilberto toca rasteiro para Edmundo. O atacante aplica um chapéu de costas em Silvestre na entrada da área, que fica caído no chão, e toca na saído do goleiro Bosnich. Um autentico golaço! O camisa dez saiu correndo vibrando muito, enquanto a torcida fazia o Maraca tremer de emoção.
No segundo tempo, o Cruz-Maltino passou a controlar mais a partida no meio de campo, diminuindo o ritmo impetuoso da etapa anterior para os atletas não se desgastarem muito, pois o forte calor no Rio de Janeiro podia atrapalhá-los. O Manchester ainda chegou a diminuir com Butt aos 36 minutos, mas nada que estragasse a festa vascaína naquele jogo histórico.
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