Guilherme Costa foi recebido pela família
Seleção Brasileira sub-17 chega ao Rio com troféu do Sul-Americano da categoria na bagagem e posa com torcedor solitário no Galeão (Foto: Edgard Maciel de Sá/Globoesporte.com)
Poucos familiares e um sortudo torcedor. Assim foi o desembarque da Seleção Brasileira sub-17 na manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro. Tetracampeões do Sul-Americano da categoria, encerrado no último sábado com uma vitória por 3 a 2 sobre a Argentina, os meninos do Brasil fizeram a festa de um solitário torcedor do Maranhão, que perdeu seu voo e fazia hora no Galeão. Entre sonhos e o constante assédio dos clubes europeus, os jovens ainda tentam driblar a ansiedade de serem integrados aos elencos profissionais de suas equipes. Mas coube ao técnico Emerson Ávila dar o recado: ainda é cedo.
- Acho prematuro contar com esses jogadores entre os profissionais de qualquer equipe. Eles ainda têm muito a aprender no trabalho de base. A transição entre o juvenil e os juniores é um processo delicado. Alguns ficarão pelo caminho. Espero apenas que os clubes os acolham da melhor forma possível e que todos tenham os pés no chão. O caminho é muito longo - frisou o treinador.
Quem esperava uma festa na chegada ao Brasil do voo que saiu de Quito e ainda fez escala em Lima se decepcionou. Movimentação mesmo no saguão do aeroporto internacional só minutos antes da saída dos primeiros jogadores. Um grupo de cerca de dez equatorianos e peruanos foi recepcionado com muitos abraços e fotos. Já na recepção aos campeões, poucas famílias. Mas a justificativa é considerável: dos 20 convocados, apenas três moram e jogam em clubes no Rio.
Os primeiros a aparecerem foram os meias Adryan e Guilherme, de Flamengo e Vasco, respectivamente. Os dois foram recepcionados por seus familiares. O pai de Guilherme, inclusive, foi o único parente a viajar com a delegação. Cabia então à mãe de Adryan, Symone, dar as boas-vindas aos jogadores. A maioria deles fez apenas escala no Rio antes de seguirem para seus estados.
O pouco tempo que os atletas passaram no saguão, no entanto, não foi problema para o vigilante maranhense Sealtiel, de 28 anos. Depois de vir ao Rio para o aniversário de um amigo e perder o voo na noite de domingo graças ao clássico entre Flamengo e Botafogo, o torcedor fazia hora no Galeão e aproveitou para tietar os jogadores . Até foto com a taça e praticamente quase todos os campeões Tiel conseguiu de recordação. Um troféu que será exibido em breve no Maranhão.
- Como sou vigilante noturno, estou acostumado a ficar acordado de noite. Perdi o voo e fiquei sabendo que a Seleção chegaria agora. Nunca poderia imaginar que chegaria tão perto dos jogadores. Vou ficar famoso no Maranhão - divertiu-se o torcedor do Flamengo que, por engano, teve de assistir a vitória sobre o Botafogo, por 2 a 0, na torcida rival.
Para as jovens promessas brasileiras, o caneco já faz parte do passado. A ordem agora é pensar no próximo. Entre 18 de junho e 10 de julho, no México, será disputado o Mundial Sub-17. Há dois anos, na última edição, o Brasil sequer passou da primeira fase.
- É o próximo passo. Essa conquista no Sul-Americano foi importante para esses garotos se acostumarem com as vitórias. Conseguimos isso com um curto período de preparação. Vamos seguir observando jogadores. Mas esse grupo já é forte o suficiente para representar bem o Brasil - analisou o técnico da Seleção.
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