Grupo Resposta Histórica se posiciona sobre eleições do Vasco
Resposta Histórica
Mais uma eleição no Vasco é marcada pelas disputas judiciais e por um candidato se autodeclarando eleito.
Podemos dizer que os principais responsáveis pela atual situação, porque sequer conseguiram entregar uma eleição nessa gestão, são o atual presidente Alexandre Campello e o presidente do Conselho Deliberativo, Roberto Monteiro. Os dois personagens do golpe na Lagoa. Campello entrou por meio de um golpe e sairá tentando todo o tipo de manobra para prejudicar aquele que ele traiu em 2017. O fato é que os poderes do Club estavam e estão em guerra.
Campello atrasou e dificultou o tempo todo a entrega da lista de sócios, e Monteiro produziu uma manobra regimental para assegurar ao seu grupo político o controle da lista de sócios, estabelecendo o voto de minerva da junta deliberativa com seu aliado Edmilson Valentim, presidente do Conselho Fiscal. O estatuto não ajuda nessa situação, na medida em que não tem estabelecida uma comissão eleitoral. O estatuto prevê eleições presenciais, mas, diante da pandemia e da Lei Pelé, é possível realizar eleições de forma on-line.
Dito isso, temos a sequência de fatos mais recentes:
Dia 28/10 Mussa convoca as eleições para o dia 07/11 de forma TOTALMENTE ON-LINE. Dia 29/10 Campello convoca as eleições para o dia 07/11 de forma presencial. Ele NÃO tem competência para isso. A convocação de Campelo é anulada pelo Judiciário e os candidatos se reúnem no dia 03/11 para definir o dia 14/11 como dia eleição, a definir o seu formato. No mesmo dia, Mussa obtêm liminar garantindo eleição dia 14/11 de forma totalmente on line. A partir de então, Roberto Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo e apoiador da chapa Somamos, e Leven Siano, entram com recurso no dia 04/11, para ter eleições no dia 07/11 e de forma presencial, conforme convocada por Campelo. Esse recurso foi deferido no dia 06/11 (sexta-feira), à noite, determinando eleições às 9:00 do sábado dia 07. De toda forma, o desembargador deferiu a liminar com base na convocação do Campello, que não tem competência para isso.
As eleições no dia 07/11 foram realizadas dentro de pandemia, inclusive desrespeitando determinações sanitárias. Sem contar todo tipo de tática de intimidação utilizada pela chapa Somamos.
Ao final do dia, o presidente do STJ, em sede de novo recurso na ação cautelar, suspendeu as eleições. As chapas MAIS VASCO e SEMPRE VASCO acataram a decisão judicial e imediatamente retiraram seus panfletos (cédulas) da cabine de votação. O candidato Alexandre Campelo também se retirou de São Januário e chegou a desligar a energia elétrica. As chapas euriquistas SOMAMOS e AQUI É VASCO resolveram DESCUMPRIR A ORDEM JUDICIAL, para retomar a eleição e ainda fazer a contabilização sem a presença de nenhum fiscal das outras chapas. Muitos sócios que se dirigiam a São Januário ou que lá estavam se retiram e foram embora. Depois de contabilizar os votos, Leven Siano se autodeclarou o vencedor das eleições.
No dia 10/11, Mussa convoca a eleição para o dia 14/11, de forma presencial e on-line, mas com necessidade de cadastro prévio online.
Nós do Grupo Resposta Histórica não consideramos o candidato Leven Siano, da chapa SOMAMOS, eleito, e nem consideramos válido o pleito do dia 07 de novembro.
Convocamos todas associadas e associados a se inscrever e participar das eleições no dia 14 de novembro.