Futebol

Grupo ligado a Eurico Miranda assume o Duque de Caxias

A torcida do Duque de Caxias protestou nas últimas rodadas do Campeonato Estadual exigindo a saída do grupo ligado ao ex-presidente do Vasco, Eurico Miranda. O núcleo liderado por Nilson Gonçalves não gostou e contra-atacou. Na reapresentação do elenco, que aconteceu ontem, o técnico Carlos César, que livrou a equipe do rebaixamento, foi dispensado. De acordo com a diretoria, o clube não teria condições de honrar o compromisso salarial com o treinador durante a Série B.

Carlos César esteve no Marrentão, onde foi comunicado que não seguiria à frente da equipe, e se mostrou surpreso com a atitude tomada pelo presidente do clube, Luiz Carlos Martins Árêas, o Pinga. \"Foi muito surpreendente porque, em função dos resultados e do trabalho desenvolvido, com aceitação dos jogadores, eu achei que fosse permanecer. A minha surpresa foi grande em não ficar porque ele disse que não tinha dinheiro para me pagar. Eu falei que ele não podia dizer isto, porque sequer tinha me feito uma proposta, e ele falou que não tinha condições de fazer qualquer proposta. Então, não tenho como trabalhar de graça para o Duque de Caxias\", lamenta. O presidente do clube não foi encontrado para comentar a troca de comando técnico.

Quem assume a equipe para a competição é Rodney Gonçalves, sobrinho do supervisor de futebol, Nilson Gonçalves, que foi treinador do time de juniores do Tricolor e dirigiu equipes das divisões de base do Vasco. Ele terá outro cruzmaltino no banco de reservas: Álvaro Miranda, ex-treinador da equipe de juniores e filho de Eurico, será o auxiliar-técnico, em uma clara demonstração de forças do núcleo do ex-deputado. O Duque de Caxias estreia na Série B dia 8 de maio, contra a Campinense, no Amigão, em Campina Grande (PB).

Fonte: SRZD - Sidney Rezende