Política

Grupo diz que todos se surpreenderam com as parcelas em atraso do PROFUT

O Torcedor Vascaíno que encerrou 2019 com a esperança de dias melhores e batendo o recorde brasileiro de sócios torcedores, ao abrir as portas de 2020 se deparou com uma realidade muito pior que o mais pessimista dos Vascaínos poderia imaginar.

A saída de bons quadros técnicos que trabalhavam voluntariamente, como o João Marcos Amorim e o Adriano Mendes, que deixaram de exercer as funções de VP de Finanças e VP de Controladoria, respectivamente, mais que disparar o sinal de alerta, é motivo de extrema preocupação com destino do Vasco.

Ainda juntos do presidente Alexandre Campello, ambos foram os responsáveis pelo orçamento do Clube apresentado no dia 26 de Dezembro, onde durante a reunião do Conselho Deliberativo o Presidente do Vasco se mostrava mais preocupado em articular votos para barrar a Comissão de Sindicância constituída com objetivo de avaliar a lista de sócios e suas respectivas aprovações.

Considerando que a peça orçamentária de 2020 foi entregue aos Conselheiros com apenas 12 horas de antecedência da reunião do Conselho Deliberativo citada no parágrafo anterior, os Conselheiros do Guardiões da Colina resolveram se abster de votar, por entenderem que documento da importância do orçamento anual exige avaliação detalhada, criteriosa, e técnica, e o tempo oferecido não era suficiente nem para uma leitura mais atenta, muito menos para análise cuidadosa.

Ao contrário do Guardiões, o presidente Campello aprovou a previsão orçamentária sem levantar um senão. Agora, para perplexidade geral, vem a público declarar que discordava das previsões, em especial dos gastos com o Departamento de Futebol, que só é o mais importante do Clube, sendo que ele acumula a pasta de VP de Futebol.

Essa não foi a primeira vez que discordaram ou, ao que parece, não se comunicaram, o que, até então, nunca chegou a Torcida Vascaína, tudo transparecia correr com perfeita integração e entendimento.

No dia 11 de Dezembro, após o fim do Campeonato Brasileiro e com a expectativa do pagamento dos salários dos funcionários, a bomba: Vasco deve PROFUT desde Fevereiro de 2019. Além do PROFUT, o Clube ainda não estava honrando seus compromissos relacionados aos acordos feitos um ano antes, pela mesma gestão, pelas mesmas pessoas. Alguém estava falhando.

Como sempre tivemos abertura, confiança e diálogo com alguns membros da liderança do grupo Desenvolve Vasco, procuramos nos informar antes de nos posicionar e aguardar o posicionamento daquele Grupo.

Ontem, 16 de Janeiro, após vídeo do presidente Alexandre Campello, no qual ele não esconde que diverge do orçamento apresentado, ignora o assunto PROFUT, destaca apenas a situação dos jogadores, sem dedicar um segundo sequer aos funcionários da instituição, a exemplo do que fez durante os últimos dois anos, a Desenvolve Vasco anunciou que igualmente ao João Marcos não faz mais parte da base de apoio do Presidente. Mas, esperamos mais.

Segundo informações do próprio Adriano Mendes, a Tesouraria liberava o pagamento da parcela do PROFUT, o que dentro da normalidade representaria a manutenção da adimplência. Contudo, para surpresa de todos, ai incluído a Controladoria, veio a notícia que havia 10 parcelas em atraso.

Ora, se de fato os membros que estavam à frente da Controladoria do Vasco não sabiam que o recurso liberado para pagar o PROFUT não chegava ao destino determinado, é fundamental saber onde foi parar esse dinheiro liberado? Honrou qual compromisso? Quem alterou seu destino? Por qual razão? Não menos importante, muito pelo contrário, é saber com qual recurso o Presidente pagou as luvas da contratação do atacante German Cano? Houve esse pagamento? Qual a quantia?

Com a seriedade que o momento exige e a transparência que o torcedor merece, temos como certo que a questão relacionada ao PROFUT muito em breve será esclarecida em detalhes perante o Conselho Deliberativo do Clube.

Parafraseando um post do grupo Desenvolve Vasco no dia 07 de Dezembro passado, uma ótima canção do grupo O Rappa: "Podem os homens vir que não vão nos abalar. Os cães farejam o medo, logo não vão me encontrar".

Estaremos mobilizados para recolher as 60 (sessenta) assinaturas necessárias para que as devidas explicações sejam dadas no Conselho Deliberativo, após a reunião sobre a Reforma do Estatuto, pauta já pré-agendada no fim de 2019.

O momento não permite medo, urge a transparência e a responsabilidade com Club de Regatas Vasco da Gama.

Fonte: Facebook Guardiões Da Colina