Governo do RJ planeja definir questões referentes ao Maracanã até dezembro
O Governo do Rio de Janeiro planeja resolver, até o fim do ano, a questão das duas maiores concessões referentes ao estado. Trata-se da venda do Bloco 3 da Cedae, o único que não teve interessados no leilão da companhia, realizado em abril, e a licitação do Estádio do Maracanã. Ambas ficarão sob responsabilidade da Secretaria da Casa Civil, comandada por Nicola Miccione.
A intenção do Poder Executivo fluminense é, com as duas concessões, entre investimentos diretos e indiretos, lucrar quase R$ 1 trilhão ao longo de 35 anos.
Em relação ao Maracanã, segundo Miccione, o consórcio que adquirir a nova licitação terá, obrigatoriamente, que realizar ao menos 70 jogos com mandos de campo por ano. Vale ressaltar que Flamengo e Fluminense já manifestaram de maneira oficial interesse em administrar o estádio, enquanto o Vasco, por sua vez, que já tem São Januário, também visa participar da gestão.
”Não temos como ter clubes cariocas mandando jogos em Brasília. Contamos com a volta do público aos estádios no ano que vem, assim que as condições sanitárias permitirem, e apostamos no impacto econômico que cada jogo traz à economia fluminense. Por isso, o novo edital de concessão estabelecerá o número mínimo, por ano, de 70 jogos com mando de campo dos clubes que assumirem a gestão. Com menos jogos do que isso, a operação do estádio se torna deficitária, nossos estudos internos comprovam isso. O local não pode ser licitado a quem não pode dar uma garantia mínima de partidas”, disse o secretário em entrevista ao jornal ”O Globo”.
”O Maracanã precisa ter uma agenda de jogos que o estabeleça como uma praça esportiva, com eventuais eventos de outras naturezas. O meio-termo que existe hoje entre local de prática esportiva e realização de eventos é que não dá para continuar havendo”, complementou.
Já sobre a Cedae, o Bloco 3 tem mais 9 cidades interessadas em integrá-lo, que, anteriormente, no leilão de abril, não constavam: Angra dos Reis, Barra do Piraí, Bom Jardim, Carapebus, Carmo, Itaperuna, Macuco, Rio das Ostras e São José de Ubá. Elas se juntarão a Itaguaí, Paracambi, Pinheiral, Piraí, Rio Claro e Seropédica, além de bairros da Zona Oeste do Rio, com exceção da Barra da Tijuca e Jacarepaguá.
”O valor pedido será maior do que os R$ 980 milhões de abril, mas ainda não temos uma cifra fechada. O total pode chegar a R$ 3 bilhões com o ágio. Muitos municípios não quiseram participar, inicialmente, por questões políticas, mas, agora, manifestam interesse em compor o bloco, diante do sucesso do leilão realizado”, disse Nicola.
Em relação aos 3 blocos já licitados, a assinatura dos respectivos contratos acontecerá na primeira semana de agosto. Com isso, haverá a chamada ”operação assistida da Cedae”, na qual técnicos do Governo do RJ e das concessionárias realizarão a substituição das operações.
”Nossa intenção é deixar a operação assistida o mais enxuta possível. Sendo assim, as obras e investimentos ambientais na Bacia do Guandu, na Baía de Guanabara e no complexo lagunar da Barra e de Jacarepaguá serão iniciados ainda este ano. Em 2022, os consumidores já poderão ver os impactos e melhorias do serviço”, concluiu Miccione.
Fonte: Diário do Rio de JaneiroMais lidas
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