Goleiro Fernando Prass homenageia sua mãe
Mãe... Três letras que formam a palavra mais especial do mundo. E no dia delas, os jogadores de futebol não poderiam ficar de fora desta homenagem. Não importa se é rubro-negra, alvinegra, cruzmaltina ou tricolor. Desde que seja a mulher mais amada e lembrada pelos homens da bola.
O goleiro Jefferson, do Botafogo, tem uma bela história de vida com a mãe. E ele conta, com olhos marejados, a situação mais triste da sua infância.
Tenho várias recordações. Mas a que não sai da minha cabeça, é quando perguntei porque ela não se separava do meu padrasto, que batia nela. Eu tinha 8 anos. Ela me disse que não tinha para onde ir, mas que aguentava tudo porque amava os filhos contou, emocionado, revelando uma promessa à mãe na época: O dia que me tornar um profissional, vou tirá-la desta situação. Ela é uma guerreira. Não tive pai, mas ela foi ambos para mim.
Mas se há histórias tristes, há outras felizes, como a do goleiro Fernando Prass, do Vasco. No ano passado, o gaúcho foi pai e passou o Natal com a mãe e os recém-nascidos:
Foi uma das coisas mais especiais para mim e para ela, porque fiquei cinco anos fora do Brasil. Queria mandar um grande beijo e dizer que a amo muito.
Uns ainda podem curtir o momento especial com suas mães. Outros, pela distância ou morte, não terão como. O técnico Joel Santana é um deles. A irreverência do treinador não fica de lado, nem quando o assunto é esse:
Ela é a dona de tudo e a rainha do lar. Ela vale mais para mim que o céu a terra e o mar. Ela é a palavra mais linda que um dia o poeta escreveu.