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Gilmar Ferreira escreve sobre Vasco SAF com título de 'O clube da virada'

Incrível que exatos 21 anos após o EXTRA denunciar na série "Conexão Miami" o desvio de parte dos milhões aplicados pelo Nations Bank numa parceria de U$ 100 milhões o Vasco esteja bem próximo de firmar um novo acordo com os americanos.

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Agora, através da "777 Partners", empresa de investimento privado que atua na recuperação ou crescimento de parceiros.

Um braço forte da economia globalizada que fomenta negócios em áreas como aviação, tecnologia, mídia e entretenimento.

De seguros a finanças comerciais, de financiamento de litígios a empréstimos diretos – como, em última instância, pode ser o enlace com o Vasco.

Em análise simples e superficial, a melhor definição vem uma fonte ligada a um banco de investimento da Flórida que vê a 777 Partners como uma empresa de capitalização do tipo que chega com o dinheiro e trabalha com especialistas da área para tornar o negócio do parceiro mais lucrativo.

A expertise da empresa criada por executivos da Pennant Park Investment Corporation, de Nova Iorque, tendo à frente os jovens Steven Pasko e Josh Wander, não é fazer futebol: é tornar empresas deste segmento mais lucrativas e valiosas para futuros negócios.

O que no caso do Vasco parece surgir como parceria estratégica.

É sabido que o clube não soube se preparar para a vida no novo milênio.

E se perdeu em governanças mal estruturadas desde a descentralização do poder que esteve por mais de três décadas nas mãos da dupla Antônio Soares Calçada e Eurico Miranda.

Endividado, politicamente dividido, e sabotado por poderes internos, o Vasco teve alguns espasmos de revitalização, mas salvo os momentos de glória efêmera no futebol quando entregue ao executivo Rodrigo Caetano, entre 2009 e 2011, sua curva foi sempre de queda.

Vide os quatro rebaixamentos e a repetência na Série B do ano passado.

É evidente que o ideal seria estar privatizando seu departamento de futebol com as finanças em dia e o cartel de conquistas fazendo jorrar dinheiro em São Januário.

Mas não é assim.

O momento exige medidas inteligentes e a reocupação do espaço perdido agora depende da prospecção de projetos ousados, exatamente como este.

Para sobreviver às tormentas da nova fase do mundo globalizado, o Vasco precisa de injeção financeira, inovação tecnológica e um gestor de futebol capaz de entregar resultados técnicos e financeiros.

Os sócios vascaínos sabem disso e aprovarão a virada do clube...

Fonte: Coluna Futebol Coisa & Tal/ Gilmar Ferreira- Extra