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Gilmar Ferreira escreve em seu blog: 'O salto que faltava...'

O Vasco não vencia um jogo do Brasileiro, de virada, desde o dia 12 de junho do ano passado.

A última havia sido nos 2 a 1 sobre o Brasil de Pelotas com um gol de Daniel Amorim no último minuto regulamentar.

Na noite desta terça-feira (4), venceu o Operário-PR por 3 a 2, novamente de virada, já nos acréscimos.

O resultado interrompeu a série de nove derrotas consecutivas em 17 partidas como visitante nesta edição da Série B.

E quebrou também a sequência de 66 partidas sem uma vitória de virada no Brasileiro.

O time não jogou bem: desorganizado, sobretudo na fase defensiva, e claudicante na transição ofensiva.

Sei que desagrado à maioria, mas entendo que Jorginho fez bem em manter Raniel no comando de ataque.

Senão pela simples presença de um especialista já rodado dentro da área, pelo espírito coletivo de um sistema mais experimentado.

A dificuldade na imposição não passa pela atuação do artilheiro, que é pouco acionado em condições de marcar.

Mas não haverá como convencer o vascaíno de que o momento não é de exclusão.

Por outro lado, o técnico não foi feliz na escolha de Zé Gabriel como substituto de Yuri Lara como volante.

Displicente, o volante trazido do Internacional-RS repetiu erros na troca de passes e não conseguiu entrar no jogo.

Jorginho se corrigiu no segundo tempo com substituições que tornaram o time mais ofensivo, e conseguiu a virada.

Pelo tom dramático, os três pontos têm valor anímico incomensurável que ajudará na missão pelo acesso.

O clube chegou aos 52 pontos e precisa de pelo menos mais dez pontos para festejar o retorno à Série A.

Fonte: Coluna Futebol Coisa & Tal/ Gilmar Ferreira- Extra