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GB e professor falam sobre a importância do Colégio Vasco da Gama

O ano era 2007. Com um largo sorriso no rosto, reluzente por conta do aparelho nos dentes, Alex Teixeira, então com 17 anos, recebia das mãos do presidente Eurico Miranda seu diploma de formado no Ensino Médio. A cerimônia fazia parte do evento de formatura do Colégio Vasco da Gama, instituição de ensino criada dentro de São Januário, em 2004, pelo ex-mandatário cruz-maltino que faleceu em 2019.

De volta ao clube que o revelou após 12 anos no exterior, o atacante viverá um sentimento de emoção quando retornar ao estádio e ao local que passou muitas tardes de estudo. Além da nostalgia em si, ele se deparará com uma sala com o seu nome, além de grande foto sua na parede. A homenagem, estendida a outros seis renomados jogadores que passaram por lá, foi uma forma de agradecer e também espelhar novos atletas vascaínos que por ali convivem.

"O Colégio Vasco da Gama, para nós atletas, é bastante importante, pois outros atletas de alto nível como Coutinho, Alex Teixeira, Paulinho, passaram por aqui. Então é uma honra estarmos aqui. Todos os atletas que estão no campo, estão na mesma sala. Então isso ajuda tanto dentro quanto fora de campo", avaliou à Vasco TV o atacante GB, do sub-17.

A sala com nome e foto de Alex Teixeira surgiu em 2020, na gestão de Alexandre Campello, quando o colégio passou por uma grande reforma e passou a ter uma nova estrutura, mais moderna, em parceria com a empresa Fattoria. A configuração desenhada conta com oito salas de aula com ar-condicionado, uma nova sala para direção, recepção e banheiro para crianças com necessidades especiais. A base da construção são containers reciclados e reformados durante a obra.

"É uma das experiências mais agradáveis que alguém pode ter chegar num colégio que tem essa dinâmica, com padrões diferentes dos outros colégios, uma vez que aqui trabalhamos com jovens meninos esportistas que almejam crescer na carreira do esporte", disse Joelson da Silva, professor de Sociologia.

Além da sala Alex Teixeira, o colégio ainda conta com as salas Philippe Coutinho (Aston Villa), Douglas Luiz (Aston Villa), Alan Kardec (Atlético-MG), Souza (Besiktas), Paulinho (Bayer Leverkusen) e Luan (Palmeiras).

Funcionários do colégio viveram drama

O Colégio Vasco da Gama é um dos maiores orgulhos dos vascaínos desde que ele foi inaugurado, há 18 anos. No entanto, ao longo deste tempo, muitos foram os momentos de dificuldades enfrentados pela instituição e, principalmente, pelos funcionários.

Nas situações mais graves de salários atrasados, muitos professores passaram por necessidades e precisaram contar com as doações de cestas básicas dos torcedores. Em algumas ocasiões, greves foram mobilizadas para reivindicar melhores condições.

777 promete custear operação

A chegada da 777 Partners como provável futura dona da SAF do Vasco significa uma esperança de dias mais tranquilos para os funcionários do clube em geral. Na proposta vinculante acordada entre a empresa norte-americana e o Cruz-Maltino, ficou estabelecido que o Colégio Vasco da Gama continuará pertecendo à associação, que será responsável pela operacionalização da instituição. No entanto, a holding se comprometeu a custear tal operação, o que significará melhores condições de estudo aos atletas e menos preocupações em relação à questões financeiras.

Fonte: UOL Esporte