Futebol

Gaúcho diz que não mudará seu jeito tranquilo no Vasco

Já virou obsessão em São Januário. Para a partida contra o Vitória, a palavra de ordem é agressividade. Agressividade no ataque, para fazer os três gols que levariam o Vasco à semifinal da Copa do Brasil.

Agressividade na defesa, para que o time não sofra gols em casa e veja o sonho de uma vaga na Libertadores de 2011 morrer pelo caminho. O problema é que o atributo não combina muito com o técnico Gaúcho. Mesmo diante da árdua missão, ele garante que não vai abrir mão do jeito tranquilo à beira de campo em nome deumaprendizado dos tempos de jogador.

– Para mim, esse estilo de trabalho em que o técnico gesticula, fala muito durante a partida, acaba muitas vezes jogando a torcida contra o jogador. Quando eu atuava, não gostava. Dava vontade de perguntar: “Quem entrar aqui e tentar fazer no meu lugar?“ – afirmou.

O jeito caladão no gramado, com os braços cruzados e os olhos fixos no jogo escondem, segundo Gaúcho, um treinador que também sabe cobrar. Se o vestiário de São Januário tivesse ouvidos, estaria cansado de ouvir as reclamações do técnico.

– Quem me vê dentro do vestiário sabe como a coisa funciona. No intervalo, depois do jogo, eu chego no jogador e passo a realidade, sem mentir para ninguém. Eu pergunto: “Por que você fez aquilo? Eu não falei para você fazer aquela outra coisa?” Mas no gramado eu preciso passar calma ao atleta – defendeu Gaúcho, que entre transmitir tranquilidade e pedir agressividade, deseja mesmo a classificação, nada mais.

Fonte: Lancenet!