Gabinete presidencial recebeu ex-jogadores durante partida contra a UdeC
Bicampeão da América, o Vasco da Gama voltou a disputar uma partida da Conmebol Libertadores após seis anos no Estádio de São Januário. Para comemorar o reencontro com o principal torneio do continente, o Cruzmaltino promoveu um encontro de ídolos na Colina Histórica na noite da última quarta-feira (07/02). Craques das mais diversas gerações foram recebidos pelo presidente Alexandre Campello e acompanharam da Tribuna de Honra o espetacular resultado obtido diante do Universidad Concepción.
Dentre as referências presentes, estava Roberto Dinamite, simplesmente o maior artilheiro da história cruzmaltina. O ídolo não frequentava o estádio desde o fim de 2014, quando foi dado por encerrado seu segundo mandato à frente da presidência do Vasco da Gama. Em bate-papo com o Site Oficial, o ex-atacante não escondeu a satisfação ao ser perguntado sobre oportunidade de retornar ao lugar onde passou grande parte de sua vida. Roberto Dinamite, não custa lembrar, também é o maior goleador de São Januário.
- Estava com saudades de casa. Não vinha aqui desde 2014. Estou feliz por estar aqui revendo antigos amigos, como é o caso do Campello, com quem tive a convivência na época de jogador. Essa relação é algo bastante positivo para o Vasco, para a instituição, para as pessoas que frequentam o clube. Estão de parabéns por abrirem as portas e fazerem com que figuras ilustres tenham o direito de ir e vir em São Januário. Isso é fundamental. A instituição Vasco da Gama está acima de qualquer pessoa - disse o maior ídolo vascaíno.
Outra figura marcante que esteve presente no Caldeirão foi Carlos Germano, um dos maiores destaques da equipe campeã da Conmebol Libertadores de 1998. O ex-goleiro chegou ao clube acompanhado da esposa Ana Luzia e das filhas Carol, Cris e Clara, que são torcedoras fanáticas do Gigante da Colina. A chance de rever velhos amigos foi exaltada pelo jogador que mais vezes vestiu a camisa cruzmaltina. Carlos Germano não poupou elogios para o ex-pupilo Martín Silva, com quem trabalhou em 2014, quando era treinador de goleiros.
- É sempre bom voltar para casa. São Januário é a casa de todo o vascaíno e estou muito feliz. Cresci aqui dentro e vivi grande momentos com a camisa do clube. Recebi o convite do presidente Alexandre Campello no início da semana e aceitei na hora. Aproveitei para trazer as minhas filhas vascaínas para ver um jogo dessa competição importantissíma. Tive o prazer de estar presente no time de 98 que foi campeão no ano do centenário do clube. Foi inesquecível. Em relação aos goleiros, o Vasco está bem servido. O Martín vem mantendo um regularidade muito boa e os outros dois meninos possuem muito talento. O Vasco sempre revelou goleiros e tenho certeza que eles darão continuidade a isso - afirmou o lendário goleiro.
Autor do gol que deu ao Vasco seu segundo título Brasileiro, Sorato tem no currículo também a conquista da Conmebol Libertadores de 1998. O ex-atacante se mostrou otimista em relação ao futuro cruzmaltino na competição e destacou a qualidade dos jogadores revelados em São Januário, casos de Ricardo, Henrique, Andrey, Evander e Paulinho, atletas com quem teve a oportunidade de conviver durante o período que trabalho nas categorias de base do clube como treinador do time sub-20.
- A Libertadores é uma competição importante, não existe jogo fácil, se trata de uma campeonato complicado. É uma geração via qualidade desde as categorias menores. Sempre projetamos que eles chegassem ao profissional. O Henrique foi o jogador que mais evoluiu na época que eu era treinador e não é à toa que está no profissional até hoje. O Caio Monteiro, o Cosendey, Andrey e o Evander possuem bastante qualidade. É gratificante ver que em algum momento a gente participou da evolução de cada um, mas o mérito é todo deles. Espero que eles tenham sucesso nessa competição internacional e assumam essa responsabilidade, mas que não seja um peso - declarou Sorato.
Além de Roberto Dinamite, Carlos Germano e Sorato, outras personalidade marcaram presença no gabinete presidencial, casos dos ex-jogadores Odvan, Donizete, Márcio Cazorla, Leandro Ávila e Cássio e do ator Antônio Pitanga.