Funkeiros que criaram músicas para times do Rio se encontraram
Não há grito de torcida que tenha sido mais entoado nos estádios cariocas que o funk sensação Bonde do Mengão sem Freio, do MC Rell. Mas, assim como a maioria dos hits do gênero, não podia faltar polêmica, logo agora, às vésperas das semifinais da Taça Rio. MC Ombrinho, autor de Salgueiro, é o Caldeirão, garante ter sido responsável pelo estouro da música e, hoje, se sente desvalorizado pelo parceiro, que assina sozinho a canção rubro-negra.
Estava cantando em uma boate para os jogadores e adaptei na hora para Bonde do Mengão sem Freio. Eles adoraram e levaram para o campo. Não queria aparecer como compositor da música, só queria que ele me desse uma moral, reclama Ombrinho. Agora todo mundo conta um monte de história, né? Foram os jogadores que adaptaram e levaram para a torcida, rebate Rell.
Sem assinar o Bonde do Mengão, a resposta de MC Ombrinho vem com o funk Trator da Bariri, que compôs para a boa fase do Olaria, que conseguiu se classificar para as semifinais do torneio.
Polêmica à parte, o mais curioso na história do Mengão sem Freio é que o funkeiro mais querido pela torcida do Flamengo torce para o arquirrival Vasco. Mas, depois do estouro, já virou casaca. Tanto é que vestiu a camisa para a foto sem reclamar. Agora ferrou. Não tem mais como mudar. O Fla mudou minha vida, admite.
E, por causa do sucesso entre os jogadores e a torcida, outros funkeiros não quiseram deixar seus times fora do bonde e compuseram hits para embalar seus clubes de coração. Por isso, O DIA reuniu MCs representantes dos três grandes do Rio no Engenhão para uma verdadeira batalha antes dos duelos do fim de semana, dentro das quatro linhas.
Com muitas rimas na hora de contar sua história, Charles explicou que sua canção foi fundamental para o momento atual do time, tornando o Vasco o verdadeiro Trem Bala da Colina. A música surgiu bem no começo da arrancada, comemora.
O tricolor MC Patrão diz que criou o Fluzão a Jato porque sentia que tinha que fazer o Fluminense decolar de vez e melhorar de posição tanto na Copa Libertadores como no Estadual. Precisava fazer alguma coisa. Quando o Fluminense perdeu para o Boavista (Taça Guanabara), decidi me mexer e criei a música, explica o MC . Agora, com as letras na ponta da língua, as torcidas se preparam para soltar a voz no estádio.
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