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Funcionário demitido reclama de atitude da nova diretoria

Num dia bastante agitado, com briga de torcedores no restaurante com a diretoria por causa de ingressos e até a ida de pastores, acompanhados do ex-jogador Wilsinho, para benzer São Januário, a diretoria do Vasco confirmou a demissão de 13 funcionários nesta sexta-feira, entre eles o superintendente Paulo Angioni. Ao todo, sete fisioterapeutas, dois preparadores físicos, um auxiliar técnico, um coordenador de futebol e dois supervisores deixaram o clube. A idéia é enxugar a folha para gerar novas receitas, principalmente para reforçar o time da Colina, que não vai bem no Campeonato Brasileiro.

Os demitidos foram os seguintes: os fisioterapeutas Daniel Bóvio, Márcio Saldanha, Cláudio Coutinho, Sandro Mansur, Reinaldo Júnior, Angelo Raposo e Marcos Minelo, os preparadores físicos Toninho Oliveira e Mauro Brito, o auxiliar técnico Amilton Oliveira, o coordenador de futebol André Araújo e o supervisor Nilson Gonçalves. O grupo deixa o clube nesta sexta-feira.

O coordenador André Araújo afirmou que soube de sua demissão através de uma informação dada pela Rádio Globo. E reclamou da atitude tomada pela atual diretoria cruzmaltina.

- A gente fica triste pelos 15 anos de Vasco, mas são coisas do futebol. Fomos avisados da demissão pela imprensa. Soube da minha saída por volta de meio-dia porque fui ao departamento pessoal - diz André Araújo.

Após inúmeras reuniões em São Januário, o presidente Roberto Dinamite confirmou a saída de alguns profissonais, inclusive a de Angioni.

- São pessoas com quem eu convivi e eu sei da capacidade de cada um. Essas demissões aconteceram por causa da realidade do clube, que precisa dar a volta por cima. Era preciso traçar um ponto para que no futuro o Vasco volte a ser grande - afirma Dinamite, que ainda não escolheu um substituto para Angioni.

Fonte: ge