Futebol

Fornecedor se reuniu com Jorge Salgado depois de ter funcionários barrados

Em entrevista ao canal ‘Atenção, vascaínos!’, Artur Brandão, responsável pelo fornecimento de alimentos para os atletas do Vasco, falou sobre a situação vivida pelos funcionários no CT do Vasco nesta quinta-feira (01). Os trabalhadores foram barrados de entrar no CT ao chegarem para cumprir expediente.

“O Vasco proibiu a entrada dos meus funcionários no CT porque existe uma dívida do Vasco, da gestão atual, com a minha empresa. Tenho uma empresa em São Januário e uma que fornece refeições para jogadores e funcionários. Como o Vasco tem uma dívida comigo, eu mandei uma notificação para o clube de que eu precisava receber, e o Vasco não manifestou nenhuma resposta. Isso foi no dia 18. Depois, no dia 26 eu mandei uma nova notificação e de novo o Vasco não mostrou nenhum posicionamento. Esperei dia 27, 28, 29, então no dia 30 eu dei um dia de folga para os funcionários para compensar horas extra e paralisei os serviços, conforme havia sido notificado. Isso não deve ter agradado a administração e por causa disso, ao invés de me procurar para tentar uma solução, eles contrataram uma outra empresa e hoje de manhã, quando meus funcionários chegaram para trabalhar, para preparar o café, foram notificadas de que tinha uma outra empresa para fazer os serviços de comida necessários ao CT. Eles pediram que elas se retirassem, porque nós não mais fazíamos serviços lá e que deveríamos procurar o Jurídico do Vasco.”

Artur Brandão ainda explicou que orientou as funcionárias para que fizessem fotos do local, o que foi proibido por seguranças. Ele destaca que os equipamentos que estão no CT são de sua propriedade e não autorizou o uso por outra empresa e, por isso, fez o pedido para as funcionárias.

“Diante disso, o meu posicionamento foi chamar um  advogado meu, da empresa, e explicar toda a situação para que ele tomasse todas as providências que tinham que ser tomadas. Nós notificamos o Vasco e iríamos fazer tudo que fosse possível judicialmente. Após a notificação, me ligaram, perguntando se eu estava em São Januário, e eu falei que estava. Então, me chamaram pra uma reunião, e nessa reunião eu esclareci tudo para o presidente, que ficou surpreso, porque ele me passou uma situação de que tinha recebido informações diferentes, e eu mostrei pra ele que não eram informações verdadeiras. Ele entendeu isso e se posicionou de que eu continuaria a fazer o serviço.”

Durante a conversa com o presidente Jorge Salgado, o empresário ainda falou sobre algumas situações que ocorrem no CT do Vasco. Segundo ele, os responsáveis pela administração do Centro de Treinamento o trata de forma desagradável. Em contrapartida, ele destacou que não tem encontrado problemas no trabalho feito em São Januário, atendendo atletas da base e outros funcionários do clube. Artur ainda desabafou sobre a situação.

“Eu de maneira nenhuma quero o prejuízo do Vasco. O Vasco pode e tem o direito de rescindir o contrato, o Vasco só não tem o direito de me sacanear. Eu não mereço isso, eu faço as coisas todas direitinhas pelo bem do Vasco.”

Fonte: SUPERVASCO.COM