Fora da estreia, Fagner volta a lamentar expulsão contra a "La U"

Titular absoluto no Vasco, Fagner viveu uma situação complicada na quarta-feira. Por estar suspenso de jogos internacionais, teve que assistir ao jogo contra o Nacional, na estreia da Libertadores, nas arquibancadas de São Januário. E isso não foi nada agradável, segundo conta. O lateral disse que o nervosismo era tão grande que nem ouvia o que se passava à sua volta.

- É doloroso você sentir o nervoso do lado de fora. Minha mulher falou comigo e eu nem percebi de tão tenso que estava. O estádio tava lotado, bonito. A torcida veio querendo incentivar. A expectativa era grande pelo resultado positivo. Infelizmente, não aconteceu, mas o futebol te dá a possibilidade de reverter o resultado negativo e temos que buscar isso.

A derrota por 2 a 1, claro, não era o resultado que Fagner esperava. Mesmo assim, o jogador diz que o time pode tirar lições da partida.

- A gente tem que aprender a jogar esse tipo de jogo. A gente sabe que o time não foi bem. Temos que tirar lições do jogo para que não aconteça mais. Uma vitória no próximo jogo vai dar mais liberdade para nós - analisa.

Depois de ter que assistir à estreia do lado de fora, Fagner teve ainda mais motivos para lamentar sua expulsão contra o Universidad de Chile, nas semifinais da Copa Sul-Americana do ano passado. No duelo, o jogador perdeu a cabeça e deu uma cotovelada em Canales.

- Vou ser sincero: minha intenção nunca foi ter atingido ele daquela maneira. Se fosse minha intenção, teria atingido outro. Não vou dizer que não me arrependo porque me arrependo. Não é do meu feitio machucar alguém ou ser desleal, mesmo que sem intenção.