F&N Entrevista: Eletrobrás e o patrocínio para o Vasco
Depois de alguns imprevistos nas últimas duas semanas, chegou a hora de estrear o quadro que faltava aqui no Futebol & Negócio. Toda sexta-feira será dia de F&N Entrevista, uma oportunidade de saber um pouco mais dos players envolvidos no negócio futebol.
Nesta primeira edição, um breve ping-pong, por e-mail, com o gerente da Divisão de Eventos e Publicidade do Departamento de Relacionamento com a Sociedade da Eletrobrás, Jorge Aboud.
Obviamente a entrevista foi sobre o maior patrocínio de camisa da história do Vasco, anunciado com pompa no fim do ano passado: R$ 14 milhões anuais num contrato de 3 anos.
O problema é que até agora o contrato não foi assinado porque o Vasco não apresentou a certidão negativa de dívidas com o Estado. Trata-se de uma exigência do patrocinador, que apresenta aqui, com exclusividade, sua posição oficial:
F&N: Por que a Eletrobrás decidiu entrar no futebol? E por que escolheu o Vasco?
Aboud: O futebol, pelo fascínio que exerce no público brasileiro, é uma propriedade de suma importância para aumentar a visibilidade da Eletrobrás junto aos brasileiros. E não é de hoje que a Eletrobrás acredita e aposta nos esportes, lembrando que somos os patrocinadores oficiais do Basquete Brasileiro e do Basquete de Rua (Libbra). Queremos que o Brasil conheça a importância dos projetos em geração, distribuição e comercialização de energia do Sistema Eletrobrás para nosso país. E para isso, avaliamos ser o futebol uma alternativa bastante pertinente. O Vasco, que tem uma das cinco maiores torcidas do Brasil, está à altura da visibilidade pretendida pela Eletrobrás e o desafio que a instituição terá de retornar à elite, sem dúvida alguma, pode gerar ganhos institucionais para a nossa empresa.
F&N: Como a Eletrobrás encara essa demora para assinar o contrato? As partes conversam sobre isso?
Aboud: A Eletrobrás, por seu caráter de empresa de economia mista, exige de todos os seus parceiros e patrocinados documentação que provem eles estarem em dia com obrigações trabalhistas e fiscais. Esse ponto foi exaustivamente enfatizado desde nossa primeira reunião com os dirigentes vascaínos e estamos esperando a apresentação das certidões para continuarmos com o processo do contrato.
F&N: As últimas denúncias sobre a gestão do Roberto Dinamite não podem prejudicar a imagem do patrocinador? A Eletrobrás não se preocupa com isso?
Aboud: A Eletrobrás não se envolve com questões internas do Vasco da Gama, nem é esse o objetivo do nosso patrocínio ao clube. Nosso papel se restringe ao acompanhamento do cumprimento dos itens estabelecidos por contrato e avaliação interna sobre o retorno em mídia espontânea institucional que o patrocínio nos traz. De qualquer maneira, acreditamos que a história do Vasco da Gama, a força da sua torcida e a presença do clube na mídia por si só já agregam à marca Eletrobrás.
Certamente o torcedor do clube cruzmaltino está apreensivo com a demora na concretização do patrocínio e aguarda um desfecho positivo. Até mesmo para minimizar as últimas decepções dentro e fora de campo.
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