Futebol

Fisiologista comenta lesão de Tenório e justifica queda de ritmo de Marlone

O Vasco ganhou mais um problema para o jogo contra o Goiás na quarta-feira, pela Copa do Brasil. O atacante Tenório sofreu uma lesão na coxa direita ainda no início do jogo contra o Atlético-MG e foinsubstituído com menos de 20 minutos de partida. Daniel Gonçalves, fisiologista do clube, disse ao Programa Caldeirão Vascaíno, da Rádio Livre 1440 AM, que espera o jogador retornar para reavaliá-lo e dar início a um novo tratamento:

“Como é sabido, o Tenório teve uma lesão gravíssima, que foi uma ruptura no tendão de Aquiles no ano passado, esse tempo de recuperação em média de 5 a 6 meses, ele cumpriu esse tempo, até voltou prematuramente. Esse ano a gente conseguiu fazer um trabalho de condicionamento, ele vinha até suportando adequadamente, nos surpreendeu também essa lesão no jogo de domingo logo no início do jogo, e sabendo que um atleta de potência e de velocidade está mais sujeito a esse tipo de lesão, a gente tem até diante dessa maratona de jogos pouquíssimas baixas por lesão muscular, o caso do Tenório seria o primeiro dessa maratona, uma estatística que nos surpreendeu favoravelmente, porém a gente vai esperar o Tenório retornar ao Rio de Janeiro, é uma situação que não nos deixa satisfeitos, ainda mais num momento tão difícil que se precisa da totalidade dos jogadores para reverter essa situação no Brasileiro e possamos jogar na Copa do Brasil, e, quem sabe, conquistar mais um titulo. Agora é aguardar seu retorno amanhã para reavaliá-lo.”

É perceptível nos últimos jogos a queda de rendimento do meia Marlone do primeiro para o segundo tempo. Daniel Gonçalves explica a oscilação do jogador:

“A gente percebeu desde sua ascensão da categoria de juniores ao profissional um ganho no aspecto físico muito grande, a gente pode falar que o Marlone hoje é um dos mais bem qualificados na parte física, de resistência, de força e velocidade. A conclusão para a queda de rendimento é pela instabilidade do time, o time cai em determinados momentos. A gente faz fragmentos de jogo num bom nível e outros fragmentos em outra parte do jogo num nível muito abaixo, e quando a gente joga abaixo temos sofrido os gols e, consequentemente, a resultados negativos. E também pode ser pela juventude,inexperiência, uma característica do Marlone, assim como Willie, é verticalizar o jogo. Em praticamente toda jogada, Marlone parte pra cima, tenta jogada individual, tenta ir em direção ao gol, isso requer um esforço que demora um pouco mais a recuperar no jogo. Se ele não souber dosar e for no ímpeto da torcida e na motivação, pode acabar abafando um pouquinho no final.”

Por: Cesar Augusto Mota
 

Fonte: SUPERVASCO.COM