Fillipe Soutto vê vantagens em atuar longe de casa no Brasileiro
Restam 14 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, e desses jogos, o Vasco fará 10 longe de casa. Para o volante Fillipe Soutto, o grupo não deve se preocupar com isso, e pensar positivamente no fato, como o apoio dos torcedores locais a cada jogo que a equipe realizar:
“Acho que tudo o que for analisado de forma negativa pode nos atrapalhar. Mesmo que tenha sido ruim pra nós essa decisão (perda de mandos de campo), pensando pelo lado negativo, a gente tem que tentar compensar tudo isso com o lado positivo dessa questão. Se nós formos jogar em Florianópolis, por exemplo, se a gente tem a oportunidade de jogar lá, o torcedor do Vasco de lá vai ter a chance de nos ver, então ele vai poder nos ajudar. A gente tem que pensar dessa forma, independente de onde a gente for jogar, não podemos nos dar ao luxo de escolher lugar ou adversário. Temos que reagir, e esse é o momento da nossa virada, não podemos nos iludir achando que o simples fato de jogar dentro de casa vai nos garantir alguma coisa, muito pelo contrário, às vezes pode ser até prejudicial se formos ansiosos ou afobados para conseguir logo o resultado. Temos que encarar cada jogo como uma decisão, a começar por esse em Macaé, mesmo não sendo na capital, é a nossa casa e temos que fazer de tudo para vencer.”
O longo período longe do Rio de Janeiro é visto como vantagem por Fillipe Soutto, pois servirá para unir ainda mais o elenco e ter maior poder de concentração de jogos difíceis que o Vasco terá pela frente:
“Eu costumo pensar por esse lado, ver o melhor lado da situação. Se formos viajar, vamos dar oportunidade ao torcedor de Florianópolis novamente, nesse ano fizemos um amistoso lá e vimos que tem torcida como em todo o Brasil, e sabemos que vai nos apoiar nessa situação. Há também a questão de ficarmos concentrados por um tempo maior, sem muito o que fazer fora do futebol, a gente sabe que no Rio de Janeiro tem família e outras coisas que podem às vezes, não nos tirar o foco, mas uma forma de distrairmos um pouco para aliviar a pressão, mas nas viagens mais longas isso não acontece. Estaremos juntos, isso pode nos ajudar a ter maior concentração. Procuro ver o lado positivo das questões, e espero que faça diferença a nosso favor", declarou Soutto à Super Rádio Brasil.
Por: Cesar Augusto Mota
Fonte: SuperVascoㅤ- SuperVasco