Fillipe Soutto comenta ano de 2013 com o Vasco

Atleticano de coração e profissional acima de tudo, o volante Fillipe Soutto esteve emprestado ao Vasco em 2013 para ganhar experiência. De longe, mas sempre em contato com os companheiros de Galo, o jogador acompanhou a saga alvinegra de conquistas na temporada e, agora, pode ser reintegrado ao plantel para 2014.

Afinal, o novo técnico atleticano, Paulo Autuori, já conhece o trabalho do volante. Soutto foi comandado pelo treinador no primeiro semestre deste ano, o que já deixa o jogador familiarizado com o perfil do substituto de Cuca. “No treino, ele está sempre cobrando, ligado, faz questão de reconhecer o que foi benfeito e cobra o que não está sendo feito da maneira correta. É um cara muito humano, simples e, ao mesmo tempo, muito inteligente, que sabe lidar com o grupo. Isso, dentro do futebol, onde há uma pressão, tende a ser reconhecido”, avaliou Soutto.

O jogador ainda não discutiu com a diretoria do Atlético seu futuro, até porque todas as atenções estavam voltadas para o Mundial de Clubes da Fifa. Fillipe Soutto não esconde a vontade de voltar, mas está preparado para qualquer decisão do clube. Embora o empréstimo com o time cruz-maltino tenha chegado ao fim, ele ainda não foi informado pela diretoria do Galo quando e se deve se reapresentar.

Formado na categoria de base e titular do meio-campo alvinegro em 2011, Soutto perdeu espaço em 2012 com a chegada de Leandro Donizete. As mudanças no elenco estão sendo estudadas pela diretoria. O volante Pierre seria um dos nomes a deixar o clube, seguindo com o técnico Cuca para o Shandong Luneng, da China. A negociação poderia abrir espaço para Soutto.

Avaliação. No Vasco, Fillipe Soutto fez 29 partidas. Ele avalia de forma positiva sua passagem pelo clube carioca. “De maneira geral, o ano foi bom para mim, porque meu intuito era sair para poder jogar, ser conhecido e ganhar mais experiência profissional”, destacou. A temporada, no entanto, terminou na queda do Vasco para a Série B, a segunda vez em cinco anos.

“Infelizmente, o rebaixamento é muito triste para qualquer jogador, marca a carreira, não é o objetivo de ninguém. Mas, ao mesmo tempo, fiquei feliz pelas minhas atuações e pelas sequências que tive na equipe”, ressaltou o volante.