Filhos comemoram folga de Edmundo

Se a torcida do Palmeiras lamenta a ausência de Edmundo nos gramados, há quem comemore a presença do jogador todos os fins de semana no Rio de Janeiro. Em tratamento para se recuperar de uma fratura na fíbula da perna direita, o Animal está liberado da concentração para o clássico contra o Santos, neste domingo. E, como há muito não acontece, vai passar o Dia das Crianças ao lado dos filhos Ana Carolina, de 12 anos, e Edmundo Júnior, de nove.

- Neste ano, o Dia das Crianças vai ser melhor. Meu pai combinou de encontrar com a gente na sexta-feira. Já escolhi até o presente: um iPhone. É esta a \"surpresa\" que ele vai me dar – diz Carol, torcedora do Fluminense, aos risos.

Assim como a irmã mais velha, Edmundo Júnior conta as horas para receber um abraço do pai no Dia das Crianças. E tem na ponta da língua o que vai ganhar na data especial.
- Pedi um videogame novo. O meu playstation portátil estragou. Então, escolhi um Nintendo DS – diz Juninho, que guarda com orgulho uma camisa número 7 do... Botafogo.

- Depois do meu pai, o meu maior ídolo é o Dodô. Sempre vou ao Maracanã ver o Fogão com minha mãe, tias ou primos. Ganhei essa camisa depois do último Botafogo x Palmeiras. Pena que não pude entrar no vestiário para pegar um autógrafo do Dodô.

Como o pai, Carol e Juninho carregam a paixão pelo futebol. Ele é meio-campo do time fraldinha do ex-jogador Gonçalves. Ela atua na equipe feminina da Escola Americana. E para quem acha que pára por ai, a menina manda um recado.

- Sei que tenho o rosto parecido com o do meu pai. Mas quem me vê jogando vai além. Não sei se é verdade, mas falam que corro e toco na bola como ele. Certo mesmo é que, apesar de ser lateral-esquerda, não abro mão da camisa 7.


Filhos de Edmundo, Carolina e Edmundo Júnior, posam com faixa criada pelos torcedores do Napoli para saudar o Animal



Edmundo Júnior exibe a camisa 7, do Botafogo, que ganhou do ídolo Dodô



Carolina: jeito de correr e tocar na bola lembram o pai, ídolo do Palmeiras