Figueirense rebate nota do Vasco sobre assistente: 'Choro de perdedor'
O pênalti marcado a favor do Figueirense no duelo diante da Ponte Preta ainda rende. Depois do Vasco da Gama emitir nota no site oficial questionando a penalidade anotada pelo auxiliar Márcio Eustáquio Gomes, na noite da última quarta-feira, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro, o presidente do Figueirense, Wilfredo Brilinguer, se pronunciou e rebateu a declaração do clube carioca. De acordo com o mandatário, a atitude do cruz-maltino é "ridícula". Para o dirigente, a equipe adversária quer mudar o foco, ao invés de reconhecer a fraca campanha na edição 2015 da Série A - o rival é o 19ª colocado na tabela.
- Isso é choro de perdedor. Um clube como o Vasco da Gama, com o orçamento que tem, difícil para explicar a campanha que vem fazendo, aí começa a se apegar nesses detalhes. Se tem um clube que tem que reclamar de arbitragem por que foi prejudicado, foi o Figueirense. Quem estava no estádio no jogo, todo mundo achou que foi pênalti, é difícil, esse lance só foi visto que não bateu na mão do cara depois de ver 50 vezes, e com lupa. Ele está tentando o insucesso da campanha do clube dele, está tentando jogar em cima de outros que não tem nada a ver, o bandeira que deu o pênalti foi o mesmo que expulsou o Carlos Alberto. Acho ridículo um clube como o Vasco da Gama botar no site oficial noticias desse tipo, insinuando que a arbitragem está favorecendo os clubes de Santa Catarina - afirmou em entrevista à rádio Guarujá.
Para finalizar, Brillinger enumera as partidas em que acredita que a equipe de Santa Catarina foi prejudicada. Em uma delas, segundo ele, o erro ocorreu contra o Atlético-PR, no estádio Orlando Scarpelli, quando o Figueirense teve o primeiro gol, anotado por Clayton, anulado.
- É só pegar a retrospectiva, vou pegar alguns jogos que eu lembro: jogo do Atlético-PR, o clássico com o Avaí, o jogo com o Goiás, jogo do Inter. Nós tivemos oito pênaltis marcados contra, e esse diante da Ponte Preta foi o segundo ou o terceiro. Acho lamentável um clube se apegar a essas coisas para justificar sua má campanha no campeonato.
Em situação ainda mais difícil depois da rodada com resultados favoráveis aos concorrentes que também brigam contra o rebaixamento à Série B de 2016, o Vasco voltou a carga contra a comissão de arbitragem. Horas depois de Clayton balançar a rede de Marcelo Lomba, no Moisés Lucarelli, em Campinas, o clube lembrou, por meio de nota, que Márcio Eustáquio Gomes é o mesmo do polêmico empate em 1 a 1 entre Vasco e Chapecoense - o clube carioca reclama a não marcação de um pênalti na partida válida pela 30ª rodada do Brasileirão.
A partida no Maracanã foi o começo de uma série de troca de farpas entre Eurico Miranda, presidente do Vasco, e Delfim Pádua Peixoto Filho, presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF). Novamente com uma equipe de Santa Catarina envolvida, o mandatário do clube da Colina afirmou que Delfim visitava os vestiários dos árbitros antes e depois dos jogos. A polêmica terminou no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), onde foram advertidos.
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